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Com habeas corpus, Tiguila Paes volta ao cargo de vereador, mas não pode sair da cidade sem autorização

Tiguila Paes (Cidadania) voltará ao cargo de vereador de Paulínia. Na terça-feira, 20, a 16ª Câmara de Direito Criminal, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), concedeu um habeas corpus (HC) que permite sua recondução ao cargo. Porém, a decisão inclui um alerta: mesmo estando vereador, Tiguila terá que se apresentar mensalmente à Justiça e não poderá sair da cidade por mais de sete dias sem autorização (veja abaixo).

Em 31 de maio, Tiguila Paes sofreu sete medidas cautelares por ser um dos investigados da “Operação Curriculum Vitae”, deflagrada pela Polícia Civil de Paulínia para apurar denúncias de extorsão, associação criminosa e crime contra a organização do trabalho. Dentre as medidas contra Tiguila, o juiz Bruno Luiz Cassiolato, da 2ª Vara Criminal de Paulínia, impôs a suspensão do exercício do mandato, em substituição à prisão preventiva requerida pelo Ministério Público (MP).

A Câmara de Paulínia foi notificada sobre a decisão nesta quarta-feira, 21, e em nota, disse que o procedimento para recondução de cargo passa pela apreciação da Procuradoria Jurídica da Casa de Leis, confira:

“O vereador Ademilson Jeferson Paes, o Tiguila Paes (Cidadania) protocolou nesta quarta-feira (21), pedido para restabelecimento do seu mandato na Câmara Municipal de Paulínia. O pedido já foi encaminhado para Procuradoria da Câmara para manifestação e após, é lavrado novo ato junto ao Diretor Legislativo, o presidente do Legislativo, José Carlos Coco da Silva, o Zé Coco (PV) assina e na sequência ele reassume provavelmente até sexta-feira, dia 23″, diz nota da Câmara.

Enquanto ficou fora do cargo, seu substituto era o suplente Rudney Pereira Bernardo, o Ney do Transporte Escolar (PMN).

Tiguila não poderá sair da cidade por mais de sete dias sem autorização judicial