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Falta de empregos gera protesto em Paulínia

Trabalhadores que perderam empregos devido à paralisação de projetos em Paulínia realizaram nesta segunda-feira, dia 26, um protesto no município para pedir as autoridades municipais uma solução urgente ao impasse. O ato reuniu um grupo de aproximadamente 30 pessoas.

A Polícia Militar interferiu, porém, o ato pacífico ocorreu na calçada, após conversa com os manifestantes. O grupo se reuniu na Avenida José Paulino, na rotatória entre o Supermercado Assaí Atacadista e o Centro Comercial Aliança, região central.

A principal reinvindicação é que as empresas contratem moradores da cidade, onde o desemprego em Paulínia tem tomado grandes proporções e encurralado muitos pais de famílias que não veem mais solução.

A manifestação terminou por volta 9h, mas segundo os organizadores, a luta por emprego continua, onde outras ações já foram marcadas na busca coletiva de solução para o problema.

Só na construção civil
A construção civil registrou um saldo negativo na geração de empregos formais no mês de julho em Paulínia. A cidade registrou 584 postos de trabalho fechados, conforme dados do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – MTE. O resultado contrasta com o de junho, quando o saldo foi positivo, com 401 vagas criadas.

De acordo com os números informados pelas empresas ao Caged, no mês passado o número de contratações na cidade chegou a 131, contra 489 do período anterior. O setor é responsável por mais de 9% do PIB e o segundo maior gerador de empregos do País.