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Garça-branca-grande ‘caça’ no Parque das Flores

Em meio a obras de desassoreamento e limpeza, o Parque das Flores recebeu na tarde deste sábado (19), uma linda garça-branca-grande, também conhecida apenas como garça-branca, que chamava atenção pelo tamanho. Apesar de viver em grupos à beira de rios, lagos e banhados, ontem estava sozinha.

Dentro da lagoa, ela andava lentamente, caminhava com olhar atento e minucioso, à procura de alimento, mas ela não está sozinha, pássaros de outras espécies a acompanhava.

Adulta mede entre 65 e 104 centímetros de comprimento e pesa entre 700 e 1.700 quilo. Seu corpo é completamente branco. É facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, característica dos membros da família. O bico é longo e amarelo, e as pernas e dedos pretos. A íris é amarela.

É comum à beira dos lagos, rios e banhados. É muito caçada para a retirada de egretas – penas especiais que se formam no período reprodutivo – para a indústria de chapéus para mulheres.

Alimenta-se principalmente de peixes, mas já foi vista comendo quase tudo o que possa caber em seu bico. Aproxima-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e bica seu alimento, esticando seu longo pescoço.

Recuperação do Parque das Flores

O Parque das Flores, localizado entre os bairros Jardim Primavera e José Paulino Nogueira (Núcleo) está sendo recuperado, após anos de abandono. As obras têm previsão de durar 60 dias e acontecerão em etapas. O local é uma área de lazer muito importante para moradores do entorno e toda região.

Primeiro haverá o desassoreamento da lagoa e canais d’água e depois acontecerá a revitalização, que irá ganhar nova iluminação, jardins, alambrados, playground (brinquedos), pista de caminhada (cooper), cerca, entre outras melhorias.

Em 2016, a obra de canalização da água da chuva do Complexo Parque Brasil 500 acabou com a voçoroca entre a avenida Prefeito José Lozano Araújo, no bairro Parque Brasil 500, e a rua Alberto Belintani, no Jardim Flamboyant.

Com isso, se encerrou as ameaças de danos ambientais à mata Santa Terezinha e o assoreamento do Parque das Flores, problema que se arrastava há 22 anos.