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Litro da gasolina processada em Paulínia custa R$ 1,99 na refinaria

Confira também 10 mitos e verdades sobre a gasolina

A Petrobras definiu o preço da gasolina em cada uma das suas refinarias e estações de entrega. O percentual de redução anunciado pela estatal para o preço do litro do diesel nas refinarias é de 6%, enquanto que o preço do litro da gasolina será de 7,2%.

Em Paulínia, a 119 quilômetros de São Paulo, onde funciona a maior refinaria da estatal, a Refinaria de Paulínia (a Replan), o litro da gasolina custará R$ 1,9927 a partir desse sábado, dia 1º de junho. O valor em Duque de Caxias (RJ), município da Reduc, será de R$ 1,9732. A gaolina  mais brata do País sairá de São Luiz (MA), a R$ 1,7876 por litro; e a mais cara, de Brasília, onde custará R$ 2,0851.

 Já o óleo diesel custará R$ 2,3214 em Paulínia e R$ 2,3147 em Duque de Caxias. O litro mais caro de diesel será vendido em Uberaba (MG), a R$ 2,4141. E o mais barato, em Itacoatiara (AM), R$ 2,1783.

A Refinaria de Paulínia – Replan – tem capacidade para processar 434 mil barris de petróleo por dia e sua produção corresponde a aproximadamente 21% de todo o refino de petróleo no Brasil. A gasolina refinada em Paulínia é oriunda da Bacia de Campos no Rio de janeiro, e a cidade não produz nada, ela apenas processa.

A Petrobras preparou em seu sítio 10 respostas para suas dúvidas sobre o preço da gasolina (https://duvidasgasolina.hotsitespetrobras.com.br/como-funciona-o-fornecimento-de-gasolina-no-brasil/)

1 – Como é feita a composição do preço da gasolina ao consumidor?
O valor pago pelo consumidor final não está sob gestão da Petrobras e é composto por 4 fatores: 1) Preços do produtor ou importador de gasolina “A” 2) Carga tributária 3) Custo do etanol obrigatório 4) Margens da distribuição e revenda.
Nossa parcela é a primeira, referente ao preço do combustível em nossas refinarias. A carga tributária responde por parte relevante do preço final.
Os demais agentes da cadeia de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis, também influenciam na formação do preço final.
Cálculo baseado nos preços médios da Petrobras (gasolina A) e nos preços médios ao consumidor final (gasolina C) em 13 capitais e regiões metropolitanas brasileiras. O período da coleta foi de 19/05/2019 a 25/05/2019.

2 – A Petrobras controla o preço nos postos?
Não. Os preços são livres nos postos e somos apenas um dos agentes na produção e na comercialização da gasolina no Brasil.
O valor do combustível nas nossas refinarias e terminais é muito inferior ao pago pelo consumidor final. Somente uma parte do preço é da Petrobras. O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização como: importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis – fatores sobre os quais não possuímos controle.

Refinaria de Paulínia (Replan) – Agência Petrobras – J. Valpereiro

3 – Como é calculado o preço da gasolina nas refinarias?
Os combustíveis derivados de petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente, para cima e para baixo. Essa lógica se aplica a outros tipos de commodities nas economias abertas, onde é possível importar e exportar como, por exemplo, trigo, café, metais, etc.
Num ambiente de economia aberta e liberdade de preços enfrentamos a concorrência dos importadores de combustíveis, cujos preços acompanham o mercado internacional. Assim, a variação dos preços nas refinarias é importante para que possamos competir de forma eficiente no mercado brasileiro.

4 – Por que a Petrobras adotou a estratégia de variar os preços da gasolina em intervalos curtos de tempo?
Os combustíveis derivados de petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente. É natural, portanto, que os preços no Brasil também acompanhem o mercado internacional, para cima e para baixo. É importante acompanharmos o mercado para que possamos competir de forma eficiente no mercado brasileiro com os nossos concorrentes, principalmente os importadores, cujos preços podem variar diariamente.
Estamos focados em prover a energia para mobilidade com foco em resultados e orientação ao mercado.

5 – Há monopólio no setor de combustíveis?
Não há monopólio neste setor no Brasil desde 2002, com base na Lei 9.478, a Lei do Petróleo.
Assim, existem outros agentes na indústria de petróleo, as importações e exportações foram permitidas e os preços são livres, estabelecidos pelos agentes de mercado, sem tabelamento por parte do governo.
Neste contexto, enfrentamos a concorrência de outros agentes, principalmente os importadores, cujos preços de combustíveis acompanham a oscilação no mercado internacional (para cima e para baixo).
Somos apenas um dos agentes na produção e comercialização de combustíveis no Brasil. O preço final da gasolina é composto pela produção da Petrobras, mais carga tributária, distribuição, etanol obrigatório e revenda.

6 – Se a Petrobras aumentar a produção de petróleo, isso impactará o preço da gasolina?
O aumento da produção de petróleo contribui como insumo para o fornecimento da energia que move a sociedade. Os nossos custos de extração de petróleo não definem o preço da gasolina nas refinarias, pois se trata de um mercado de commodities, atrelado à variação internacional. Isso ocorre em qualquer país cuja economia é aberta, onde pode haver importações e exportações e onde haja a livre concorrência.
O preço final da gasolina é composto pela produção da Petrobras, mais carga tributária, distribuição, etanol obrigatório e revenda.

7 – Por que é adicionado etanol na gasolina?
A adição do etanol é uma obrigação legal dos distribuidores de combustíveis. A Lei N°8.723, de 1993, estipulou a mistura de álcool anidro na gasolina. Em poucos anos, novos decretos alteraram a porcentagem da mistura. Desde março de 2015, o percentual obrigatório de etanol anidro combustível na gasolina comum é de 27%. O percentual na gasolina premium é de 25%.

Preço da gasolina em outros países: Brasil, Uruguai, Chile, Argentina, EUA, Canadá, China, Japão, Reino Unido, Alemanha e Itália

8 – A Petrobras vende a gasolina mais barata em outros países do que no Brasil?
O preço cobrado no Brasil pela gasolina que sai da refinaria equipara-se aos preços de outros países que possuem mercados de derivados abertos e competitivos. No entanto, há uma grande variação na lógica de formação de preços de bomba em cada país. Além de eventuais diferenças nos preços de produtores, distribuidores e revendedores, o ambiente regulatório dos países pode diferir, devido aos impostos e eventuais subsídios governamentais.
Portanto, a comparação dos preços de combustíveis em diferentes países deve ser feita com ressalvas. As comparações pontuais podem ser prejudicadas pela velocidade com que as variações dos preços do petróleo no mercado internacional são repassadas aos preços domésticos.
Como referência, veja no gráfico os valores cobrados em países que possuem mercados de derivados abertos e competitivos.

9 – A Petrobras usa o preço da gasolina para compensar perdas em outros setores?
Não há relação direta com a situação conjuntural da empresa, nem mesmo com seus resultados financeiros. O que determina os ajustes é a variação do valor do petróleo e seus derivados no mercado internacional, associada às condições locais de mercado.
A formação de preços dos combustíveis nas refinarias da Petrobras segue a dinâmica dos mercados de commodities em ambiente de livre competição, acompanhando os movimentos do mercado internacional (para cima ou para baixo). Confira o preço médio da gasolina ao sair das nossas refinarias.

10 – Como funciona o fornecimento de gasolina no Brasil?
Ao abastecer seu veículo no posto, o consumidor adquire a gasolina “C”, uma mistura de gasolina “A” com etanol anidro, feita pelos distribuidores. A gasolina “A” pode ser produzida em nossas refinarias, por outros refinadores do país, por formuladores, pelas centrais petroquímicas ou, ainda, importada por empresas autorizadas pela ANP.      
A estratégia de preços que anunciamos em 2016 se refere aos preços cobrados nas nossas refinarias e terminais para venda às distribuidoras.
Portanto, a Petrobras Holding e a Petrobras Distribuidora atuam em ambientes de negócio diferentes e são empresas independentes, com autonomia na formação de seus preços.
A Petrobras Distribuidora é uma subsidiária que atua livremente e em iguais condições às demais, tendo independência para seu posicionamento de preços e escolha de fornecedores.