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Loira pede suspensão da posse de Du Cazellato, mas STF nega

Prefeito interino entrou com pedido na Justiça para tentar se manter no cargo

Prestes a deixar a Prefeitura de Paulínia, onde ocupa o cargo de prefeito interino, Antonio Miguel Ferrari, o Loira (DC), foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar se manter como chefe do Executivo. Ele pediu a suspensão da posse do prefeito eleito Du Cazellato e de seu vice, Paulo Camargo Júnior, ambos do PSDB, até que se julgue um recurso sobre a validade ou não da chapa vencedora da eleição suplementar.

Loira questiona que o fato da chapa do PSDB ter sido homologada em uma convenção amparada por liminar. Esse mandato de segurança anulou a intervenção do Diretório Estadual do PSDB no Municipal que tinha como objetivo barrar a candidatura do tucano na eleição suplementar da cidade.

Na terça-feira, 17, o ministro e relator do caso, Ricardo Lewandowski, negou seu pedido. Em despacho de pouco mais de meia página, o Ministro Lewandowski negou o pedido sob o argumento: “Bem examinados os autos, verifico que o pedido não merece prosperar. Isso porque, nos termos do art. 299 do Código de Processo Civil, a tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo competente para conhecer do pedido principal”.

Assim, a posse do novo prefeito e vice está mantida para o dia 7 de outubro. Antes, porém, acontece a diplomação no dia 4. Du Cazellato foi eleito com 13.119 votos na eleição suplementar ocorrida em Paulínia no dia 1º de setembro. Loira ficou em quarto lugar com 5.535 votos.

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