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Manutenção eleva fogo nas chaminés da Replan

Uma das unidades de processo da Refinaria de Paulínia (Replan), a 118 quilômetros de São Paulo, entrou em manutenção de 5 dias e provocou a variação e o aumento da chama dos “flares” (chaminés), um dos sistemas de proteção e segurança da refinaria. O fogo queima há 4 dias.

Durante a noite foi possível avistar o fogo até mesmo de regiões de Campinas, Cosmópolis, Holambra e Americana. Quem trafegava pela rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), dos quilômetros 134 a 139 (sentido Paulínia/ Cosmópolis) presenciavam de perto o fogo das 3 torres, além de um forte zumbido que era constante, principalmente à noite.

Em nota, a Petrobras informa que desde segunda-feira (7/1), realiza uma intervenção planejada para manutenção em uma das unidades operacionais da Refinaria de Paulínia – Replan, com duração prevista para cinco dias. Ressalta também que mantém sob controle a queima dos gases em seus sistemas e que não há emissão de fumaça para a atmosfera. O órgão ambiental (Cetesb – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) foi previamente comunicado da intervenção.

Já o Sindicato dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro) confirmou a posição da Petrobras, e comprovou se tratar de uma manutenção planejada. Más alegou que o problema foi consequência da redução do efetivo operacional da refinaria.

Situação parecida – Em novembro de 2017 houve uma situação parecida na Replan, com uma emissão excessiva de fumaça pelas chaminés e chamas mais intensas nas tochas. Após isso, houve paralisação das atividades da refinaria por cinco dias. Na época, a Petrobrás atribuiu o ocorrido a uma falha operacional na refinaria, e informou que variação da chama da tocha é parte de dos sistemas de proteção e segurança da refinaria.

Na época, a Cetesb aplicou uma multa no valor de R$ 1 milhão contra a Petrobras por conta do acidente. A companhia determinou ainda que a refinaria tome as providências necessárias para impedir novas emissões de poluentes na atmosfera durante a partida das unidades operacionais.

Explosão em 2018 – Em agosto do ano passado, uma explosão seguida de incêndio na unidade de craqueamento da refinaria assustou muitos moradores.