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Operação de combate à pornografia infantil cumpre mandados em Paulínia e 6 cidades da região


DHPP prende 76 homens em operação contra pedofilia em São Paulo; o
s detidos durante ação integrada com Senasp armazenavam e compartilhavam pornografia infantil

Em Paulínia, a Polícia Civil prendeu material eletrônico, nesta quinta-feira (17), na casa de um homem com suspeita de navegação em sites de pornografia. Ele foi ouvido na Polícia Civil. Além do Município, na região, as cidades de Campinas, Americana, Hortolândia, Itapira, Louveira e Piracicaba receberam a operação “Luz da Infância II”, deflagrada em território paulista com o objetivo de reprimir os abusos sexuais por meio eletrônico. É a segunda fase da ação iniciada em outubro de 2017.

De acordo com a assessoria do Departamento de Polícia Judiciária (Deinter-2), as ações na área de Campinas foram encerradas com as apreensões de 16 CPUs, 27 pendrives, 32 celulares, 13 notebooks, dois tablets, sete chips, 11 cartões de memória, 23 CDs, 20 HDs, 1 aparelho de media player portátil, 256 DVDs, um videogame, seis cadernos, uma câmera e três roteadores. Na região de Piracicaba (SP), foram 11 mandados expedidos e seis cumpridos.

 Até o momento, em todo o Estado, 76 pessoas que armazenavam e compartilhavam imagens pornográficas envolvendo crianças. As detenções, que tiveram início no início desta quinta-feira (17), aconteceram em cidades de todo o Estado de São Paulo, durante a operação “Luz da Infância II” – a segunda fase da ação iniciada em outubro de 2017.

A operação contou com o empenho de 250 agentes do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O trabalho de campo faz parte de uma operação nacional organizada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

A ação também contou com apoio do Departamento De Investigações Sobre Crime Organizado, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol). A diretora do DHPP, Elisabete Sato Lei, concedeu entrevista coletiva na tarde (17), no Palácio da Polícia Civil, para divulgar detalhes da operação.

Foram cerca de quatro meses de investigações, com rastreamento de transferências e compartilhamentos de arquivos com conteúdo de exploração sexual de crianças e adolescentes e instauração de inquéritos. Foram cumpridos 166 mandados de busca e apreensão, que resultou, até o momento, em 76 prisões por armazenamento e compartilhamento de imagens.

Além disso, foram apreendidos cerca de 2.627 objetos apreendidos, entre CD’s, DVD’s, HD’s, computadores, tablets, pen drives e celulares. “Todos os equipamentos que foram apreendidos serão encaminhados para perícia e, após esse resultado, as investigações prosseguem e pode haver uma mudança em relação a tipificação penal”, explicou Sato. 

“A sociedade não pode admitir que uma criança seja vítima de qualquer crime, em especial aos que envolvam a dignidade sexual, então se receber tem que apagar e comunicar as autoridades imediatamente”, orientou o delegado-geral em exercício Julio Gustavo Vieira Guebert, que também participou da divulgação do balanço parcial da operação.

Os delegados Alfredo Gibelli, da Delegacia de Repressão à Pedofilia, e Kelly Cristina Sacchetto de Andrade, da Divisão de Proteção à Pessoa, também participaram da coletiva de imprensa.