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Para Ministério Público, morte de caminhoneiro em Paulínia foi intencional

Alexandre Batista Patrício, o Mão Branca, morreu aos 40 anos no dia 3 de março de 2021, durante um protesto de caminhoneiros, em Paulínia (Foto: Redes Sociais)

Investigações da polícia apontaram que autor
teria tido a intenção de atropelar a vítima


O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) confirmou, em denúncia enviada à Justiça, que o atropelamento de Alexandre Batista Patrício, o Mão Branca, de 40 anos, foi intencional.
O MP citou o artigo 121 do Código Penal, que aponta motivo fútil, meio cruel e dificuldade da vítima em se defender.

A morte do caminhoneiro será tratada como homicídio doloso, quando há a intensão de matar. Ele foi atropelado em março desse ano, em Paulínia. Investigações da polícia apontaram que o suposto autor teria tido a intenção de atropelar a vítima.

O suspeito de cometer o crime é um homem de 43 anos, que, segundo testemunhas, teria atropelado a vítima após esta pedir para que ele parasse o caminhão o qual dirigia.

O caso
Dia 3 de março, Alexandre Batista Patrício, o Mão Branca, de 40 anos, morreu após ser atropelado durante uma manifestação de caminhoneiros próxima à Refinaria de Paulínia (Replan), a 119 quilômetros de São Paulo. Ele chegou a ser socorrido em estado grave e encaminhado para o Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp, mas não resistiu aos ferimentos.