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Passagem de fauna aérea na Estrada da Rhodia completa um mês

A Estrada da Rhodia ganhou uma passagem aérea de fauna para permitir que animais silvestres circulem entre áreas verdes sem passarem pelas estradas. A ‘ponte’ que conectam as margens de rodovias e permitem que os animais silvestres circulem entre as áreas verdes sem risco de atropelamento completa um mês no dia 14 e fica na altura do número 7.969, ao lado da passagem do rio Ribeirão Anhumas e bastante longe do centro de Barão Geraldo.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SVDS) de Campinas e a ONG ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, a principal associação mundial de governos locais e subnacionais dedicados ao desenvolvimento sustentável, por meio do projeto Interact-Bio – Ação Integrada pela Biodiversidade.

A passagem é formada por uma estrutura metálica treliçada, com um vão de 15 metros de largura e 5,5 metros de altura. O piso é revestido em assoalho de madeira, para que o animal não tenha contato com a estrutura metálica, por conta da temperatura. Nas duas extremidades foram presas cordas que ligam a ponte à copa das árvores.

Entretanto, essa passagem não servirá para animais terrestres (como onças, cobras e cachorros do mato e outros que não sobem as árvores. A SVDS fala de uma possível passagem subterrânea, mas normalmente os animais usam a calha do rio Anhumas para passar entre as áreas verdes.

Está prevista a colocação de câmera fotográfica acionada por movimento. O objetivo é monitorar o local e verificar se a passagem está sendo utilizada pelos animais. Também haverá sinalização de proteção, em cumprimento aos requisitos exigidos para as rodovias.

“Evidentemente, estas passagens de fauna feitas em parceria entre o ICLEI e a Prefeitura Municipal de Campinas não resolvem todo o problema, porque nas rodovias de toda a região, e nas que passam por Campinas, existem pontos de alto risco de atropelamento de fauna, com inexistência de passagens, sejam aéreas ou subterrâneas”, afirmou Rogério Menezes, secretário do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Campinas.