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Paulínia está em situação de alerta ou risco para dengue

Trabalho de campo para combate ao mosquito Aedes aegypti compete ao Município

A dengue é sazonal e sua incidência tende a aumentar no verão, período que favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Além disso, trata-se de uma doença cíclica, com oscilação de casos e aumento a cada três/quatro anos, em média.

Neste ano em Paulínia, até o dia 15 de março, dos 303 casos notificados, foram confirmados 34 casos, sendo 16 autóctones e 18 casos importados e nenhum óbito, informa o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde Municipal.

Conforme diretriz do SUS (Sistema Único de Saúde), o trabalho de campo para combate ao mosquito Aedes aegypti compete primordialmente aos municípios.

O Estado presta auxílio por meio de treinamentos técnicos, além de apoio, sempre que necessário, do efetivo da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) para ações de nebulização, entre outras.

Devido a circulação do sorotipo 2 de dengue, mesmo os pacientes que já tiverem dengue tipo 1, por exemplo, estão suscetíveis a infecções, o que contribui para o aumento de casos e até mesmo para a ocorrência de quadros clínicos mais graves.

Há ainda a realização de exames de sorologia com finalidade epidemiológica por meio da rede de laboratórios do Instituto Adolfo Lutz.

O apoio da população é fundamental para evitar focos do mosquito transmissor da dengue, uma vez que cerca de 80% dos criadouros estão em residências.

De porta em porta – Agentes da Secretaria de Saúde realizam visitas domiciliares e explicadas maneiras de combater criadouros do mosquito Aedes aegypti, o transmissor de doenças como a Dengue, Zica e Chikungunya. Panfletos informativos também estão sendo entregues à população. A prefeitura já realizou este ano dois mutirões em 2019: um no bairro São José, em fevereiro, e outro na região do Cooperlotes e Bom Retiro, em março.