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Paulínia promove um conjunto de ações para prevenir incêndios

 

A Operação Estiagem 2020 é coordenada pela Defesa Civil e conta com apoio das Secretarias de Obras e Serviços Públicos e Meio Ambiente, além do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Paulínia

Durante o inverno, Paulínia promove um conjunto de ações para prevenir incêndios, já que os riscos de ocorrências são maiores em razão do tempo seco e dos ventos. A partir desta sexta-feira, 24, a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil iniciou a Operação Estiagem 2020, que irá até setembro. O período ainda é marcado pela falta de chuvas, baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas, que são causas dos focos de incêndios.

Serão priorizadas ações preventivas, além do efetivo combate às queimadas. O monitoramento das áreas de incêndios será através de imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

A Defesa Civil estará à frente da operação, mas o trabalho envolve uma força tarefa multidisciplinar, com apoio das Secretarias Municipais de Defesa e Desenvolvimento do Meio Ambiente (Seddema) e Obras e Serviços (SMOSP). O Corpo de Bombeiros também faz parte da operação.

“A operação estiagem busca adotar medidas para redução dos riscos e desastres, além de minimizar as consequências de incêndios recorrentes nesse período, podendo ser prorrogado, se necessário”, disse o secretário de Defesa Civil, Toní Guimarães.

“De acordo com os dados do ano anterior, ocorreram mais de 300 incidentes com fogo em Paulínia, e os bairros com mais ocorrências foram João Aranha, Betel e Alto dos Pinheiros”, concluiu o secretário.

Nos termos da Legislação Penal, provocar incêndio ambiental é crime e, ao avistar um foco de queimada, a primeira coisa que o cidadão deve fazer é ligar para os telefones de Emergência: 193 (Bombeiros), 199 (Defesa Civil) ou 190 (Polícia Militar).

Caso o cidadão tenha visto quem ateou fogo, deve procurar anotar alguma informação que possa identificar o criminoso e repassar às autoridades.

10 Dicas importantes

1 – Jamais atear fogo em área de vegetação ou roçado sem a devida autorização e supervisão do órgão ambiental;

2 – Para as propriedades rurais, manter sempre aceiros, e o grupo de vizinhos sempre atentos a qualquer surgimento de queimada;

3 – Na zona urbana, todo proprietário de terreno deve manter sua propriedade limpa, com pouca ou nenhuma vegetação;

4 – Não usar o fogo como agente de limpeza em quaisquer que seja o local;

5 – Não queimar lixo, folhagens, galhadas e entulhos, principalmente se for próximo de áreas de vegetação (este tipo de material deve ser destinado para o local certo, e não queimado);

6 – Não lançar “bituca” de cigarro pela janela do veículo quando trafegar por ruas ou estradas vicinais, pois a vegetação seca pega fogo com muita facilidade, devido à baixa umidade do período de estiagem;

7 – Não soltar balões, pois além do fato de ser perigoso, é crime, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal n. 9.605/98). O balão pode cair ainda aceso em áreas de vegetação, ocasionando um incêndio, sendo assim uma ameaça ao nosso meio ambiente;

8 – Lembrar sempre que, ainda, segundo a Lei de Crimes Ambientais – Lei n. 9.605/1998, provocar incêndios em área de vegetação é crime, com pena de reclusão de 2 a 4 anos, além da multa. E para aqueles que causarem poluição que afete a fauna e a flora (colocar fogo em lixo, entulho, etc.), a mesma lei estipula uma pena de 2 a 4 anos de reclusão, mais multa;

9 – Terão situações em que o incêndio já iniciou e será necessário que o combate seja iniciado o mais breve possível. Portanto, aquela pessoa que presenciar deve acionar o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil (199), manter-se calmo e identificar-se, informando a localização exata, indicando pontos de referência para que as equipes encontrem o local de forma mais rápida;

10 – Uma outra dica é a abertura de “aceiros”, faixas em que a vegetação é retirada para impedir que o fogo de queimadas e incêndios se propague. Os aceiros podem ser feitos para preservar uma área (plantações, residências e áreas de preservação), antes do incêndio ou para evitar que ele se alastre quando já estiver começado.