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Petroleiros da Replan pararam nesta segunda, dia 28

Os trabalhadores da Refinaria de Paulínia, a Replan, bases do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro Unificado-SP), cruzaram os braços nesta segunda-feira, dia 28/5, em solidariedade ao movimento dos caminhoneiros e contra a política de reajuste diário do preço dos combustíveis. Os petroleiros da Refinaria de Capuava – RECAP, em Mauá, também cruzaram os braços.

A paralisação aconteceu no início dos turnos da manhã, com o corte de rendição, ou seja, o grupo de 65 petroleiros que começa a jornada na noite deste domingo (27) permanecerá dentro da refinaria até o fim do protesto, que poderá durar até oito horas.

De acordo com Sindipetro, os funcionários administrativos entraram na refinaria às 10h, com duas horas de atraso. Antes, eles ficaram na porta de entrada dos ônibus fretados para conversar com os funcionários da refinaria.

Procurada, a Refinaria de Paulínia informou às  12h36, que está em operação. Houve atraso na troca de turno. A partir da refinaria, os combustíveis seguem para as distribuidoras, que estão gradativamente retomando o abastecimento.


Redução do preço dos combustíveis

Os petroleiros exigem a redução do valor da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, a manutenção dos empregos e a retomada da produção interna de combustíveis.

O Brasil tem petróleo, refino e distribuição, sendo absolutamente desnecessário o aumento das importações de derivados, como tem feito a Petrobras, desde que implantou a nova política de preços. Desde o ano passado, as importações do país cresceram cerca de 25%. Segundo o sindicato, o protesto também é contra a política de reajuste diário do preço dos combustíveis, imposta pelo presidente da empresa, Pedro Parente. “Essa política favorece o mercado internacional e prejudica o povo brasileiro”, diz em nota.