Início Notícias Cidades Projeto de incorporação do abono deverá ser votado em até 45 dias

Projeto de incorporação do abono deverá ser votado em até 45 dias

Centenas de servidores públicos lotaram as dependências da Câmara de Paulínia nesta terça-feira (21/5), para aprovação em regime de urgência do projeto de lei complementar 4/2019, que incorpora o abono salarial aos rendimentos dos funcionários públicos, além de conceder aumento do tíquete alimentação e auxilio saúde.

O regime de urgência foi aprovado por unanimidade e agora, o presidente da Câmara, José Carlos Coco da Silva, o Zé Coco (PV), aguarda o parecer da Procuradoria Jurídica para pautar para as próximas sessões onde votará a legalidade e o mérito do projeto. O procedimento até a sanção do prefeito pode levar até 45 dias.

O abono dos servidores públicos é concedido desde 2013 e foi parcelado em 4 vezes de R$ 250 até o total de R$ 1 mil. Possuem o benefício os funcionários que estão na ativa, aposentados que recebem complementação e pensionistas. Com a incorporação, a administração municipal, após acordo com o Sindicatos dos Servidores, não repõe a inflação do período de 4,13% (dissídio).

O projeto ainda concede reajuste aos auxílios saúde (+ R$ 100) e alimentação (+ R$ 500). A proposta do atual governo é tirar os dois benefícios da folha de pagamento para não onerá-la ainda mais, já que o limite hoje engloba 56,77% da arrecadação. Para isso, a Prefeitura informou que em breve os auxílios serão disponibilizados aos servidores em forma de cartão  Vale Alimentação e Vale Refeição. Uma licitação para contratar uma empresa operadora desses cartões será realizada.

Arquivados
Em pauta também estavam dois pedidos de abertura de Comissão Processante (CP) e cassação de mandato contra vereador Du Cazellato (PSDB). Ambos são de autoria do porteiro Gerson Pereira de Souza.

No primeiro documento, protocolado no dia 6 de maio, Souza acusa Cazellato sobre as condições da Saúde. No segundo, protocolado na segunda-feira, 20, é sobre o contrato emergencial com a Viação Flama para o transporte municipal urbano em Paulínia. As duas denúncias se referem ao período em que Cazellato ocupou o cargo de prefeito, de 8 de novembro a 22 de janeiro, um total de 76 dias.

No momento da votação, Cazellato se retirou do plenário. Após a leitura dos documentos, os vereadores rejeitaram o pedido de CP por unanimidade e classificaram as acusações como “infundadas e politiqueiras”. Os documentos foram arquivados.