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Segundo IBGE, Paulínia tinha o maior PIB per capita do país em 2017

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Em 2017, o município com o maior PIB per capita foi Paulínia, a 119 quilômetros de São Paulo, com R$ 344.847,17, devido ao refino de petróleo. O total de receitas realizadas foi de 1.489.238,69. A população estimada de Paulínia foi de 105.424 pessoas, sendo 592,17 habitantes por quilômetros quadrados. Essas são algumas informações do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2017 divulgados nesta sexta-feira (13), pelo IBGE.

O estudo PIB dos Municípios 2017 mostra a situação da atividade econômica e o nível de riqueza do país. O índice por pessoa é a divisão do total produzido pela cidade entre os habitantes, considerando que todos tivessem partes iguais.

Também em 2017, os 10 municípios com os maiores PIB per capita somavam 1,5% do PIB brasileiro e 0,2% da população. Nos municípios da segunda, quarta e sétima posições, o petróleo também predominava: Triunfo (RS) na petroquímica; Presidente Kennedy (ES), na extração e São Francisco do Conde (BA), no refino. Em 2017, o PB per capita do país chegou a R$ 31.702,25.

Os municípios de Louveira (SP) e Extrema (MG) estão na terceira e oitavas posições, em razão do comércio atacadista. Na quinta posição, São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) é o único município que tem a extração de minério de ferro como principal atividade, entre os 10 maiores PIBs per capita de 2017.

Já Selvíria (MS), ocupando a sexta posição, e Vitória do Xingu (PA), a nona, constam nesta relação graças à geração de energia hidrelétrica. Finalmente na décima posição, Jaguariúna (SP) em função de Indústrias de transformação.

Paulínia em números
Trabalho e rendimento – Em 2017, o salário médio mensal era de 4.8 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 43.4%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 3 de 645 e 37 de 645, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 14 de 5.570 e 122 de 5.570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 30.7% da população nessas condições, o que o colocava na posição 358 de 645 dentre as cidades do estado e na posição 4.549 de 5.570 dentre as cidades do Brasil.

Educação – A taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade atingiu 97,9 % dos alunos matriculados na rede pública de ensino. Em 2018 estavam matriculados 12.909 alunos no Ensino Fundamental e 4.083 no Ensino Médio. Já o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental foi de 6,6, enquanto que para o IDEB para estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental foi de 5,1.

Saúde – A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 6.12 para 1.000 nascidos vivos, em 2017. As internações devido a diarreias são de 0.2 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 429 de 645 e 386 de 645, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 3.865 de 5.570 e 4.284 de 5.570, respectivamente.

Território e Ambiente Apresenta 94.1% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 95.6% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 47.8% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 183 de 645, 301 de 645 e 97 de 645, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 245 de 5.570, 810 de 5.570 e 496 de 5.570, respectivamente.