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Taxa de contágio da COVID-19 tem leve alta de 26 de julho a 1° de agosto em Paulínia

Após duas semanas de desaceleração consecutivas, o avanço da pandemia da covid-19 teve uma leve alta durante a semana de 26 de julho a 1° de agosto é o que apontam os dados diários do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, que mede a taxa de contaminação pela doença nas 10 regiões da cidade.

Em 7 dias, a cidade registrou 186 novos casos, contra 168 da semana passada, um aumento de 18 casos, ou 10,71%. O número de internações no Hospital Municipal de Paulínia (HMP) foi de 29,42 pessoas/dia, contra 36,28 pessoas/dia na semana passada. O total de pessoas recuperadas foi de 322 pessoas no período, contra 123 da semana passada. Já os números de mortes foram 6 esta semana contra 7 da semana passada.

O número de recuperados também é uma marca a ser destacada: mais de 1.385 pacientes com coronavírus foram curados, o equivalente a 67,67% dos 2.047 casos confirmados até este sábado no boletim oficial da COVID-19. Essa semana foi 322 pessoas recuperadas, contra 123 na semana passada.

Com a reabertura gradual do comércio e outras atividades econômicas, estima que o reflexo no número de casos de COVID-19 comece a acontecer cinco dias após o aumento da movimentação nas ruas.

Eventos sociais como festas, em que as pessoas relaxam os cuidados e a prevenção contra a COVID-19, têm um impacto muito grande na disseminação do coronavírus. O índice de pessoas que apresentam o vírus Sars-CoV-2 quase chega a duplicar nos dias posteriores à realização de festas, com o número de positivos passando de 20% para 37% do total.

No último boletim, divulgado ontem (1°/8) pela Secretaria Municipal de Saúde, Paulínia registra 34 óbitos e 2.047 casos confirmados da COVID-19.

Na somatória dos meses de março, abril e maio, Paulínia contabilizou 166 casos confirmados e 1 morte. Em junho, foram outros 730 casos e 12 mortes. Julho, em 31 dias, soma 1.254 casos positivos e 20 mortes. Paulínia registra 32 mortes e 2.026 casos confirmados da doença de 19 de março a 31 de julho.

Testagem em massa
Com a testagem em massa, principalmente em localidades menores, é possível identificar o caminho que o vírus percorre e até mesmo como o comportamento das pessoas influencia nessa disseminação.

Um grande risco é a contaminação por assintomáticos. Muitas pessoas acham que não são transmissoras, pois não têm sintomas, isto pode ser um sinal verde para que assintomáticos relaxem quanto à prevenção e contribuam para que a pandemia siga em ritmo galopante.

Segundo publicações científicas, até 41% da população podem estar infectados e são assintomáticos. A testagem em massa, e pelo método PCR, para que seja possível identificar as pessoas portadoras do vírus e isolá-las, pois esta é a única forma do País ter um controle epidemiológico.