A 6 dias da eleição suplementar, os nove concorrentes ao cargo de prefeito de Paulínia aceleram a campanha na tentativa de ampliar eleitorado e tirar votos dos adversários
A reta final campanha eleitoral em Paulínia deve privilegiar os ataques aos adversários e a mobilização da militância, segundo estrategistas dos candidatos que concorrem ao cargo de prefeito nas eleições municipais suplementares. A partir de agora, a meta é focar em ações mais eficazes para garantir o voto do eleitor indeciso ou, aos que já se decidiram, tentar convence-los a trocar seu voto.
Os candidatos adotaram estratégias parecidas: ampliar a divulgação de seus projetos para Paulínia, prolongar as caminhadas pelos bairros com seus principais correligionários e lideranças, além de intensificar os ataques aos adversários na internet.
Sobre isso, a auxiliar administrativo Carmella Souza, de 32 anos, expõe sua opinião. “Se para os cabos eleitorais o trabalho de agitar bandeiras e entregar santinhos aos eleitores não é nada fácil, para quem vai votar a vida também tem sido difícil. As chamadas “Fake News” (notícias falsas) atrapalham a decisão do voto”, disse ela que ainda não decidiu em quem vai votar.
A empresária Sueli Pinheiro Agostini, de 54 anos, já decidiu seu voto e garante que foi com a ajuda da internet. “Eu fui filtrando todos os candidatos com a condição de que nem ele e nem seus cabos eleitorais falassem mal dos adversários e mais ainda, que não soltassem notícias com falsas acusações. Foi difícil, pesquisei vários perfis no Facebook e achei meu candidato”, revela.
A 6 dias das eleições, as equipes estão divididas. Enquanto os correligionários aquecem as redes sociais, os candidatos estão nas ruas com as lideranças políticas. Durante todo o final de semana foi possível vê-los com facilidade circulando pela cidade. No domingo, 25/08, a maioria dos concorrentes esteve na tradicional “Feira do São José”, onde conversaram com o eleitorado e tiraram fotos.