Em um julgamento marcado pela dor e pela comoção, o Tribunal do Júri de Paulínia condenou nesta quarta-feira (17) a 18 anos de prisão, em regime fechado, o homem responsável pelo assassinato brutal de Francine Alves, sua companheira, em maio de 2024. O crime ocorreu no bairro Santa Cecília e gerou grande mobilização social na cidade.
Familiares e amigos da vítima acompanharam a sessão no Fórum da cidade, vestindo camisetas com mensagens pedindo justiça. A comoção tomou conta da sala de julgamento e das imediações, onde dezenas de pessoas se reuniram em solidariedade à memória de Francine.
O crime, caracterizado como feminicídio, ganhou repercussão nas redes sociais e em veículos de imprensa locais, como a Live Paulínia, que acompanhou o caso desde o início. Após cometer o assassinato, o réu fugiu, mas acabou se entregando dias depois. Ele permaneceu preso preventivamente até o julgamento.
Durante a audiência, os relatos emocionados dos familiares relembraram o sofrimento causado pela perda precoce e violenta de Francine. A sentença, apesar de não apagar a dor, foi recebida com alívio por muitos, que viram na decisão um passo importante na luta contra a impunidade.
O caso serve como alerta para o aumento da violência contra a mulher e reforça a importância de políticas públicas de proteção, acolhimento e prevenção. Cada número registrado nas estatísticas representa uma vida interrompida, uma história brutalmente silenciada.
Alerta às mulheres:
Se você está em um relacionamento abusivo ou conhece alguém em situação de violência, denuncie. Ligue 180. Não se cale. Sua vida importa.