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Construtora participa de ação de conscientização sobre a pobreza menstrual

A construtora Gencons Empreendimentos realiza ação de conscientização sobre a pobreza menstrual em seus canteiros de obras | Crédito/foto: Divulgação

Em continuidade às ações que reforçam o compromisso de incentivar o respeito entre as pessoas, empatia e cidadania, a Gencons Empreendimentos realiza, em Paulínia, a distribuição de 100 kits, compostos por itens como absorventes, sabonetes e papel higiênico para chamar a atenção para a falta do acesso básico à higiene entre as pessoas que menstruam.

A entrega realizada sexta-feira (26/05), na antevéspera do Dia Internacional da Dignidade Menstrual, é destinada a mulheres em situação de vulnerabilidade. A doação dos kits de higiene pessoal é resultado de uma ação realizada com os colaboradores, inclusive os que atuam nos canteiros de obras.

Ao longo da semana, a empresa discutiu o tema em palestras que abordaram informações relevantes sobre o assunto, incluindo estatísticas nacionais e regionais desta realidade. A estimativa é que em Paulínia existam cerca de três mil mulheres que dependem de doações para ter acesso aos itens de higiene pessoal.

“Com esta conscientização, eles terão mais informações para tratar o tema com naturalidade, seja no ambiente profissional ou pessoal. Em situações que envolvam, as filhas e as esposas, por exemplo, ou através da participação em iniciativas de combate à pobreza menstrual como a que estamos realizando na empresa”, explica Elaine Fancio, responsável pelo DHO (Desenvolvimento Humano e Organizacional) da Gencons Empreendimentos.

As palestras sobre os desafios da pobreza menstrual foram realizadas pela advogada Larissa Almeida, da Comissão da Mulher Advogada de Paulínia. Larissa defende iniciativas que auxiliam mulheres em situação de vulnerabilidade social.

No Brasil – A pobreza menstrual atinge mais de 500 milhões de pessoas que menstruam ao redor mundo. No Brasil, 1 em cada 4 jovens não têm acesso a produtos menstruais. A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu, em 2014, o direito das mulheres à higiene menstrual como uma questão de saúde pública e de direitos humanos, porém, o acesso aos produtos menstruais não é uma realidade no Brasil e nem no mundo. A falta de acesso a absorventes no Brasil atinge 26% das meninas entre 15 e 17 anos. Nas ruas e prisões, miolo de pão e jornal são utilizados para conter o fluxo.