A Copersucar e a BP Biocombustíveis anunciaram hoje (30) a intenção de formar uma joint venture para operar o terminal de armazenagem de etanol conhecido como Terminal Copersucar de Etanol, localizado em Paulínia, a 120 quilômetros de São Paulo.
Cada empresa terá 50% de participação na joint venture, que operará de forma independente o terminal que atualmente pertence à Copersucar. O valor da transação não foi divulgado. Além dos acionistas, o terminal continuará prestando serviços aos demais clientes.
Por meio de uma joint venture com a Copersucar, uma das empresas mais tradicionais do setor, vai fazer a gestão do terminal de biocombustível que a Copersucar construiu em Paulínia, ponto nevrálgico da distribuição de combustíveis do país.
O terminal, erguido em uma área de 356 mil metros quadrados de terreno próprio, que recebe etanol de todas as usinas sócias da Copersucar e de terceiros, foi resultado de um investimento de R$ 150 milhões do grupo.
Em operação desde setembro de 2014, o terminal possui dez tanques, com capacidade total de armazenagem de 180 milhões de litros de combustível e de movimentação de 2,3 bilhões de litros por ano, com possibilidade de ampliação.
Localizado no principal polo de combustíveis do Brasil, o terminal opera de forma multimodal, com acesso a importantes rodovias, dutos e, num futuro breve, à ferrovia. Em 2016, após receber autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), o Terminal Copersucar de Etanol (TCE) foi conectado à refinaria da Petrobras em Paulínia (Replan).
“A nova joint venture otimizará a logística do etanol, com ganhos de competitividade e flexibilidade no atendimento ao mercado. Além da identidade de valores, a parceria com a BP reforça o compromisso das duas empresas com o desenvolvimento dos biocombustíveis no País”, comenta Paulo Roberto de Souza, Presidente da Copersucar.
“Esta importante parceria com a Copersucar nos permitirá ampliar de forma relevante a presença comercial da BP no Brasil. Além dos evidentes benefícios estratégicos da localização geográfica e acesso multimodal do terminal, os ativos dispõem do mais alto padrão de segurança”, afirma Mario Lindenhayn, Presidente da BP Biocombustíveis e Head of Country da BP no Brasil.
De acordo com as empresa, a conclusão da operação e a formalização da joint venture dependerão da satisfação de condições precedentes típicas para esse tipo de negócio, incluindo a análise e aprovação da autoridade de concorrência no Brasil (CADE). Os detalhes comerciais da transação não serão divulgados.