Paulínia vai suspender provisoriamente a campanha de imunização a partir de quarta-feira (17) por falta de vacinas, porém, a aplicação da segunda dose está garantida, já tendo início pelos profissionais de saúde da área pública e idosos institucionalizados, assim como ocorreu no início da campanha. Em seguida os demais grupos serão contemplados.
A Secretaria Municipal de Saúde aguarda o envio de mais doses para atender outros grupos, conforme determina o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Assim que isso ocorrer, a Prefeitura de Paulínia divulgará mais informações sobe a retomada da campanha na cidade.
Paulínia iniciou a campanha de imunização contra a covid-19 em 21 de janeiro com 1.120 doses da vacina da farmacêutica Sinovac que foram importadas da China.
Com as doses disponíveis, Paulínia vacinou até o dia 12 de fevereiro 2.861 pessoas, levando-se em consideração que são duas doses por pessoa, o equivalente a 2.55% da sua população paulinense. Estima-se que Paulínia tenha 112.003 mil habitantes, conforme o IBGE.
Todas as doses disponíveis foram distribuídas e o município aguarda agora novas entregas do Instituto Butantan (SP) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – RJ, que são responsáveis pela etapa final de fabricação das vacinas importadas dos laboratórios Sinovac e AstraZeneca.
Meta de vacinação ameaçada
A distribuição desses medicamentos só está prevista para o final de fevereiro, portanto, mas grande parte dos municípios do país terá de suspender as suas campanhas de imunização enquanto aguardam a chegada de mais vacinas.
Apesar de o Ministério da Saúde garantir que já assegurou a compra de 350 milhões de vacinas e que terá imunizado toda a população brasileira até ao final de 2021, o atraso dos laboratórios na entrega dos imunizantes ameaçam o cumprimento dessa meta.