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Doenças respiratórias crônicas podem ser controladas mesmo em grandes cidades

Medidas como evitar exposição aos poluentes emitidos pelo transporte urbano e procurar tratamento adequado ajudam pacientes com doenças como a asma a conviver com a poluição

O processo de urbanização no Brasil levou à formação de grandes cidades que atualmente concentram boa parte da população e das atividades econômicas do país. As metrópoles cresceram rapidamente e hoje estão próximas de áreas industriais, além de apresentarem um grande volume de veículos para o transporte urbano, como carros, ônibus e caminhões, que emitem grandes quantidades de gases poluentes na atmosfera.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 98% das cidades com mais de 100 mil habitantes em países emergentes registram índices de poluição que excedem o limite recomendado pela organização.

Estes poluentes podem acarretar problemas respiratórios para a população exposta a eles, aumentar o número de internações devido a doenças respiratórias em crianças e idosos e agravar os sintomas de algumas doenças respiratórias crônicas como a asma, por exemplo].

A asma é uma doença crônica e inflamatória de causa alérgica que leva a falta de ar, chiado no peito e tosses, podendo provocar outros impactos na vida de pacientes, como insônia, uma fadiga que dificulte a realização de atividades cotidianas, e faltas no colégio e no trabalho.

A exposição a poluentes do ar, de que as metrópoles apresentam maiores índices, piora os sintomas da doença e, quando a poluição está particularmente intensa, aumentam as internações por asma em hospitais] em função das crises provocadas nos pacientes.

 

No entanto, alguns hábitos e opções de tratamento podem ajudar a manter os sintomas da asma sob controle, garantindo melhor qualidade de vida e mínimo impacto na rotina de pacientes, inclusive para aqueles que vivem em grandes centros urbanos.

 

De acordo com a Dra. Ana Luisa Godoy, Vice-Chefe do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, “Para evitar complicações respiratórias e a piora de sintomas de doenças como a asma nas metrópoles é importante tomar alguns cuidados em relação, principalmente, aos poluentes emitidos pelo transporte urbano. Esses cuidados incluem algumas mudanças de hábitos.

 

Praticar exercícios, por exemplo, é benéfico para o controle da doença, mas deve-se evitar praticá-los em locais de grande circulação de veículos automotores, evitar ruas aglomeradas e horários de pico do transporte para fazer caminhadas, manter ambientes arejados e limpar constantemente aparelhos de ar condicionado”.

 

Estes cuidados, que têm caráter preventivo, contribuem para evitar que pacientes com asma sofram crises, internações e até fatalidades, principalmente em crianças e idosos, grupos mais suscetíveis a sofrer essas consequênciasiii. Para saber se a asma está sob controle, o GINA (Global Initiative for Asthma) instrui pacientes a verificarem se apresentaram algum dos itens abaixo nas últimas quatro semanas:

 

  • Sintomas diurnos mais de duas vezes / semana;
  • Despertares noturnos devido à asma;
  • Uso de medicamento de resgate mais de duas vezes / semana;
  • Qualquer limitação de atividade devido à asma.

 

É importante ter esses fatores em vista, pois de acordo com a pesquisa “Panorama da Saúde do Brasileiro”, encomendada pela farmacêutica Boehringer Ingelheim do Brasil ao IBOPE Inteligência, 91% dos asmáticos consideram sua asma como “controlada”, mas 72% continuam percebendo consequências da doença em atividades de rotina.

 

No entanto, quando tratada adequadamente e com sintomas controlados, nenhum impacto significativo deve ser identificado na rotina de pacientes. De acordo com Dra. Ana Luisa, “Apesar da poluição das metrópoles aumentar a incidência e prevalência de doenças respiratórias agudas e crônicas, é possível viver bem e com saúde nesses espaços, mas isso requer que o paciente, além de reajustar seus hábitos, procure o acompanhamento de um especialista para indicação do tratamento mais adequado”.

 

 

Sobre a pesquisa PANORAMA DA SAÚDE DO BRASILEIRO

Para entender melhor o panorama da saúde respiratória do brasileiro, a Boehringer Ingelheim do Brasil encomendou ao IBOPE Inteligência a coleta de dados de uma pesquisa nacional com homens e mulheres entre 18 e 65 anos das classes A, B e C, de todos os estados do Brasil.

 

O principal objetivo é realizar um levantamento sobre o quanto a população conhece as doenças respiratórias, suas percepções sobre sintomas, tratamentos e impacto nas atividades de rotina, além de saber mais sobre o comportamento de quem respondeu apresentar alguma(s) dessas doenças.

 

A pesquisa, feita via entrevistas por telefone assistida por computador com 2.010 pessoas entre 22 de maio e 04 junho de 2015, demonstra que 44% dos brasileiros apresentam sintomas respiratórios (tosse, falta de ar, chiado no peito, coriza) que, geralmente, são percebidos como manifestações de doenças como asma, bronquite, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica).

 

 

A Boehringer tem fábrica em Paulínia

No Brasil, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. Há mais de 60 anos no país, a companhia estabelece parcerias com instituições locais e internacionais que promovem o desenvolvimento educacional, social e profissional da população. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

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