Prefeitura de Paulínia divulgou comunicado sobre o caso das doses de vacinas da AstraZeneca/Oxford que teriam sido aplicadas com prazo de validade vencido.
Todos os registros se referem a doses da vacina AstraZeneca que vieram da Índia na primeira remessa ao Brasil, em janeiro.
Quatro dos 8 lotes da vacina AstraZeneca não foram recebidos pelo município e os outros quatro estavam com o prazo de vencimento válido determinado pelo fabricante.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Paulínia, via Departamento de Vigilância em Saúde, informa que o munícipio sempre exerceu controle sobre a garantia da qualidade e segurança das vacinas, realizando a aplicação delas dentro do prazo de validade estabelecido e registrado nos frascos de vacina pelo laboratório fabricante.
Dos 8 lotes da vacina AstraZeneca mencionados em matéria jornalística, 4 lotes não foram recebidos pelo município de Paulínia.
De modo adicional e oficial, registra-se que os lotes:
4120Z001: As doses foram aplicadas em 2 de março (vencimento 29/3);
4120Z005: As doses foram aplicadas em vários dias dos meses de fevereiro e março (vencimento 14/4);
CTMAV520: As doses foram aplicadas em 28 e 29 de abril (vencimento 31/5);
4120Z025: As doses foram aplicadas em 1° e 2 de março (vencimento 4/6)
Entenda o caso
De acordo com a reportagem publicada sexta-feira, dia 2, pelo jornal Folha de São Paulo, cerca de oito lotes da vacina AstraZeneca/Oxford foram entregues pelo governo federal para algumas cidades e estavam com os prazos vencidos ou expirados.
O cartão de vacinas não traz a data de validade do imunizante, mas registra o lote do qual ele faz parte, o que pode ajudar quem recebeu a dose a saber se pode ou não ter sido vacinado com dose vencida.