Aparelhos foram entregues para as famílias que não possuíam nenhum celular ou apenas um para vários filhos em idade escolar
Mesmo após mais de um ano de pandemia, a Yara, líder mundial em nutrição de plantas, continua a promover ações para mitigar os impactos do coronavírus na cidade de Paulínia. O Complexo Industrial da empresa doou 44 aparelhos celulares novos para que os alunos da Escola de Ensino Fundamental I e II Professor Domingos de Araújo, localizada próxima da unidade, no Bairro Betel, tenham condições de assistir normalmente as aulas realizadas online.
A entrega dos aparelhos, que possuem tecnologia 4G e Wi-Fi, foi realizada na tarde desta terça-feira (18), na própria escola aos alunos e familiares. Ao receber os celulares, cada um dos alunos assinou um termo de doação da escola. “Além de vizinhos, somos parceiros de longa data da escola Professor Domingos de Araújo. Estamos promovendo ações que visam mitigar os impactos econômicos, sociais e educacionais da pandemia aqui em Paulínia e, em breve, teremos novas iniciativas para ajudar a quem mais precisa neste momento tão delicado”, afirma Joseph Hidalgo, gerente do Complexo Industrial da Yara.
Os alunos utilizarão os chips que foram entregues pela Secretaria de Educação do município às famílias carentes. “Muitas famílias tinham os chips, mas não os aparelhos e isso dificultou qualquer tentativa de ensino à distância de diversos alunos durante a pandemia. Agora, todos vão poder participar das atividades escolares desenvolvidas de forma remota”, explica a diretora da escola, Cristina Procacino.
Além da Yara, a iniciativa também contou com a participação do Instituto Canarinhos da Terra de Educação e Cultura, que tem parceria com a Unicamp, e que fez toda a intermediação entre a empresa e a escola. “Trabalhamos com projetos de integração na Domingos de Araújo já há alguns anos e, devido à pandemia, estamos promovendo atividades remotas. A diretora já havia conversado conosco das dificuldades de um grupo de alunos em acompanhar as aulas não presenciais. Ao saber que a Yara tinha interesse em doar os aparelhos, nós negociamos diretamente com a fabricante dos celulares e conseguimos uma cotação na qual foi possível comprar modelos novos ao invés de usados”, diz Luiz Pedro Simoni, diretor executivo da ONG.