A feira faz parte da nossa cultura. As pessoas gostam de ir à feira. As pessoas gostam de consumir na feira.
O domingo é dia de feira livre no São José, localizado no bairro de mesmo, região Noroeste de Paulínia, a 119 quilômetros da capital paulista. Ela contribui diretamente para a geração de renda, para a ocupação adequada do espaço público e para o fornecimento de produtos de qualidade. Traço marcante da cultura popular paulinense, o comércio atravessou décadas mantendo sempre o mesmo formato e a qualidade dos produtos comercializados.
Aos domingos, centenas de pessoas frequentam semanalmente esses mercados a céu aberto e se abastecem com produtos desse ramo de atividade. Hoje, além de serem consideradas os principais polos comerciais de frutas, legumes, verduras e pescados, as feiras são fontes geradoras de emprego.
Os produtos mais comprados pelos frequentadores são frutas, verduras, pastéis e caldo de cana, sendo as frutas e verduras os itens de maior valor agregado.
Mesmo após 110 anos (25/08/1914), a clientela diminuiu frente à popularização e expansão dos super e hipermercados, mas as feiras parecem estar longe de seu fim. Elas têm um público cativo formado por aqueles que prezam pelo frescor dos alimentos e pelo preço justo.
Existente desde a antiguidade, o comércio em forma de feiras livres chegou ao Brasil pelos portugueses. Em 1914, com a crise no abastecimento de frutas e verduras, os alimentos tornaram-se caros e escassos.
