Documento será protocolado nesta terça-feira 2, no Gabinete do Prefeito; vereadores também vão receber cópia do documento
Um grupo de funcionários públicos independentes de Paulínia montou uma comissão com 12 integrantes e elaborou um documento onde são totalmente contra o fim do abono salarial e querem uma revisão do PCCV (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos) da Prefeitura Municipal.
O documento com centenas de assinaturas será entregue ao prefeito interino Antonio Miguel Ferrari, o Loira, (DC), nesta terça-feira, dia 2, às 14h. Caso ele não receba, o grupo protocolará no Serviço de Expediente da Prefeitura de Paulínia. O Grupo também vai encaminhar cópia do documento para cada vereador.
O encontro dos funcionários aconteceu na quinta-feira (28/03) no Hotel Ibis, em Paulínia e reuniu mais de 60 servidores públicos de várias secretarias municipais e provocou quase 3h de debate. Segundo discutido, algumas classes foram beneficiadas, mas não chegou no nível dos professores.
Para o mentor do encontro, Roger Dance, o grupo no WhatsApp possui 256 membros e centenas de outros na fila para entrar. “Precisamos ser incisivos, focar em 2 ou 3 assuntos para termos reinvindicações concretas para apresenta-las ao prefeito”.
Segundo a servidora aposentada Iria Onira da Silva, a categoria está dividida. “Precisamos discutir o que queremos e não diferenciar o servidor. Queremos que a administração municipal não mexa como o nosso abono”.
Para o médico Manoel Magri todo movimento precisa ter: “imparcialidade, idoneidade, constância e credibilidade, quem conquista isso não cai, tudo é passageiro, todos nós temos o direito de discutir até individualmente. Tem prefeito sapateando em cima da saúde e estão fazendo politicagem, a briga é longa”.
De acordo com Wagner Nunes, antes todos eram a mãe e o pai do PCCV, agora ninguém quer saber, principalmente o Sindicato dos Servidores. “Durante as reuniões do PCCV nunca se discutiu salário. Dois funcionários da minha secretaria, que é transportes, participaram dos encontros e o assunto era proibido, não se debatia aumento salarial nos encontros”.
Já Sandra Ariadne Casassa acredita naquilo que os seus olhos veem e os seus ouvidos ouvem, pois assim ela tem a oportunidade de discordar e debater o assunto. “Tudo o que foi concedido no PCCV, o impacto reflete no Pauliprev que gira entorno de R$ 210 mil/mês. Eu não sou contra aumento de salário para ninguém, mas eu quero ter o mesmo direito de todos”.
Alguns funcionários tentaram abranger outros temas como tíquete alimentação, data base, impacto do PCCV na folha de pagamento, cálculo atuarial e classe operacional.