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Geração de empregos cai em Paulínia para o menor nível em 2017

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aged indica redução de 496 empregos de janeiro a outubro no Município

Em Paulínia, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados (2011), pelo Ministério do Trabalho nos últimos 10 meses, mostram um resultado negativo, com redução de 496 postos de trabalho no Município.

Apesar do saldo negativo, os números do Caged mostram que em outubro houve crescimento de 143 postos de trabalho. É o terceiro mês consecutivo de alta, apesar do processo lento e gradativo. De março a julho o salto foi negativo, sendo que maio apresentou o maior número de desligamento: 423 empregos. 

O resultado final de outubro leva em conta 1.240 admissões contra 1.097 desligamentos. O número corresponde a uma expansão de 23,3% em relação aos empregos celetistas para o mesmo período de outubro de 2016.

O setor de serviços foi o setor que mais se expandiu no último mês, com 128 novos empregos formais. A indústria de transformação teve o segundo melhor desempenho, com 58 novos postos de trabalho. Já o comércio criou timidamente 21 vagas de emprego formal em outubro.

Reforma trabalhista

De acordo com o Ministério do Trabalho, em relação à contagem dos empregos formais com jornada intermitente, uma vez que o trabalhador poderá ter mais de um contrato, que a regra será um trabalhador, uma vaga computada pelo Caged.

Os empregos com jornada intermitente, por exemplo, devem surgir em setores de serviço como bares e restaurantes e de Tecnologia da Informação (TI).

Para se adaptar às novas modalidades de contratação, o sistema de dados do Caged passará a incluir informações sobre salário/hora/atividade.

O Ministério reconheceu que o trabalhador intermitente ainda não pode ser contado na série histórica do Caged, em dezembro, quando forem incluídas as modalidades criadas pela nova lei trabalhista, a divulgação dos números do cadastro será feita separadamente.