O juiz da Comarca de Paulínia, Carlos Eduardo Mendes, revogou, nessa quinta-feira (28/11), a prisão preventiva do vereador Ademilson Jeferson Paes (Tiguila Paes – Cidadania). Além disso, a sentença também revoga a suspensão das atividades exercidas pelo vereador na Câmara, onde Tiguila Paes é o primeiro secretário.
Tiguila teve a prisão decretada no dia 6 de novembro por crime de coação no curso do processo e constrangimento ilegal de testemunha na venda de casas do Residencial Pazetti no ano de 2015 e era considerado foragido desde o dia 7; agora vai responder em liberdade.
O vereador foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro. No último dia 24 a Justiça já tinha bloqueado os bens do vereador no mesmo processo. O processo corre em segredo de justiça.
Em seu despacho, o juiz alega que teve conhecimento de que está em trâmite na 2ª Varal local, processo sobre crime de coação constrangimento ilegal contra três pessoas, entre elas o vereador.
“Como até o momento não há notícias de cumprimento do mandado de prisão, até a presente data, ocorre que nos autos acima há decisão concedendo Habeas Corpus há um dos réus, estendendo o benefício aos demais, beneficiando também Tiguila”.
O advogado do vereador, Juan Felipe Camargo Coimbra de Souza, disse que a Justiça prevaleceu. Na época do pedido de prisão preventiva, ele negou as acusações do cliente e afirmou que Tiguila estava em viagem com a família por isso não se apresentou.