
Evento com médica infectologista reforça importância do diagnóstico precoce e tratamento das hepatites A, B, C, D e E
Para encerrar a Campanha Julho Amarelo, dedicada à conscientização, prevenção e combate às hepatites virais, será realizada nesta quinta-feira, 31 de julho, uma palestra educativa com a médica infectologista Letícia P. Zanaga, do Serviço de Atenção Especializada (SAE) e do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Paulínia.
O evento acontecerá no Auditório Carlos Tontoli, localizado no Paço Municipal, em dois horários — das 10h às 12h e das 14h às 16h — para facilitar a participação do público. A iniciativa tem como foco principal informar a população sobre os riscos, formas de contágio, sintomas e formas de prevenção das hepatites A, B, C, D e E.
A campanha Julho Amarelo é uma mobilização nacional instituída pelo Ministério da Saúde para reforçar o combate às hepatites virais, doenças que muitas vezes evoluem de forma silenciosa e podem levar anos até apresentarem sintomas.
Além da palestra, a população pode contar com os serviços do SAE/CTA, que oferece testagens gratuitas, rápidas e sigilosas para hepatites, sífilis e HIV. Também são disponibilizadas orientações sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
O atendimento do SAE/CTA é realizado de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, na Rua Maria das Dores Leal de Queiroz, 777, Jardim Vita Alegre (ao lado da sede do Fundo Social de Solidariedade). Os testes rápidos são feitos das 7h às 16h.
Os cinco tipos
As hepatites virais são classificadas em cinco tipos: A, B, C, D e E. Os tipos A e E são, geralmente, transmitidos por água ou alimentos contaminados. Já os tipos B, C e D se espalham principalmente pelo contato com sangue contaminado, relações sexuais desprotegidas e, no caso da hepatite B, também da mãe para o bebê durante o parto. “As hepatites A e E costumam ter evolução autolimitada, mas podem ser graves em grupos vulneráveis. Já as hepatites B e C apresentam maior risco de se tornarem crônicas e, ao longo dos anos, podem levar a complicações hepáticas irreversíveis”, alerta a especialista.
Sintomas como febre, cansaço, dor abdominal, icterícia, urina escura, fezes claras e náuseas podem surgir nas fases agudas, mas a maioria das infecções segue sem sintomas aparentes, dificultando a detecção precoce, essencial para evitar complicações graves.