quinta-feira, novembro 21, 2024
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Paulínia anuncia palestra para combate à violência contra a mulher

No mês de conscientização e combate à violência contra a mulher, o Agosto Lilás, a Secretaria da Assistência Social e Proteção à Pessoa e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher apresentam neste sábado, dia 25/8, às 14h, na sede do Fundo Social de Solidariedade de Paulínia (Rua Maria das Dores Leal de Queiroz, 831, Jardim Vista Alegre), a palestra “O Silêncio Pode Calar Para Sempre, Denuncie”, que será conduzida pela psicóloga Paula Lima.

O Agosto Lilás é uma campanha estabelecida pelo governo federal, que transforma o mês de agosto em um período dedicado à conscientização e combate à violência contra a mulher. O objetivo é sensibilizar e informar a população sobre como identificar situações de violência e os canais disponíveis para denúncias, promovendo uma rede de apoio e proteção para as vítimas.

O encerramento da campanha está marcado para o dia 29 de agosto, no auditório da Prefeitura, às 14h, com a palestra “A Importância de Políticas Públicas para Garantir o Direito das Mulheres”, ministrada pela secretária de Desenvolvimento e Assistência Social de Campinas, doutora Vandecleya Moro.

A abertura foi realizada no dia 6 de agosto, no auditório do Paço Municipal, com a palestra “Lei Maria da Penha e a Violência Institucional”, ministrada pela promotora de Justiça, Dra. Fernanda Carvalho.

O evento também contou com a participação do promotor de Justiça, Dr. Tiago do Amaral Barboza, que discorreu sobre a Lei 14.889/2024, que dispõe sobre planejamento e metas para o enfrentamento integrado da violência doméstica.

O guarda civil municipal, Diogo Antônio Ferro, da Secretaria Municipal de Segurança Pública, apresentou ao público o Botão do Pânico – aplicativo oferecido para mulheres vítimas de violência – e compartilhou estatísticas de violência doméstica e familiar.

De acordo com a secretária de Assistência Social, Rita Coelho, o encontro teve como objetivo oferecer palestras focadas na conscientização sobre os tipos de violência contra a mulher, além de abordar o planejamento e as metas de enfrentamento. “É importante destacar que a assistência social atua de forma integrada com as políticas de segurança pública e saúde, oferecendo apoio psicológico, jurídico e socioeconômico às vítimas. Além disso, promovemos a reintegração social e a autonomia das mulheres, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, completou a secretária.

Denúncias podem ser feitas em delegacias ou pelo Ligue 180

Mulheres que estiverem sendo ameaçadas ou que estejam correndo risco de vida devem procurar uma delegacia e fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.).

Elas também podem procurar o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que vai avaliar as circunstâncias e a viabilidade para o acesso ao Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência.

Outro canal é o Ligue 180, da Central de Atendimento às Mulheres do Governo Federal. O serviço orienta mulheres em situação de violência e registra denúncias de violações. Também funciona por WhatsApp: basta enviar uma mensagem para o número (61) 9610-0180.

Há ainda o Disque 100, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. As ligações são gratuitas, e o serviço funciona 24 horas por dia. As denunciantes não precisam se identificar.