Homem de 31 anos apresenta quadro clínico estável e está sendo acompanhado pelo serviço de saúde da Rede Municipal de Paulínia
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirma o terceiro caso de varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, em Paulínia. A confirmação ocorreu após identificação do genoma do monkeypox vírus, em diagnóstico realizado pelo Instituto Adolfo Lutz (Lacen-SP).
Informado no dia 20 de agosto, trata-se de um homem de 31 anos, que apresenta quadro clínico estável e está sendo acompanhado pelo serviço de saúde da Rede Municipal de Paulínia. O paciente também segue monitorado pelas autoridades sanitárias do município. A Unidade de Vigilância Epidemiológica está monitorando os contatos domiciliares do infectado.
Causada por um vírus, os sinais e sintomas da doença podem durar entre duas e quatro semanas. A transmissão ocorre principalmente pelo contato pessoal e direto com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas contaminadas ou objetos infectados. A transmissão por meio de gotículas requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, por isso, trabalhadores da saúde, membros da família, parceiros e parceiras têm maior risco de contaminação.
O primeiro caso de monkeypox na cidade foi registrado no dia 26 de julho, sendo um homem de 27 anos, que foi acompanhado pelo serviço de saúde da rede privada de Campinas. O segundo caso, também homem, de 19 anos, confirmado no dia 31de julho, foi acompanhado pelo serviço de saúde da rede municipal de Paulínia.
A Vigilância Epidemiológica ressalta que acompanha o cenário nacional e internacional sobre a varíola dos macacos (monkeypox), e está em contato com o Ministério da Saúde e o Governo do Estado, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs).
O órgão emitiu um alerta comunicando as principais características da doença e medidas a serem tomadas pelos equipamentos de saúde do munícipio e segue acompanhando os casos.