Paulínia fechou no mês de maio 223 postos de trabalho com carteira assinada. Foram 669 admissões e 892 desligamentos no mês passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30), pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.
Apesar do encolhimento do emprego formal, houve melhora em relação a abril, quando haviam sido fechados 1.696 postos.
De acordo com análise do Caged, um fator que pesa negativamente na contagem para os paulinenses é o grau de formalidade. Paulínia tem uma grande participação de trabalhadores com carteira assinada da região metropolitana de Campinas, os efeitos econômicos são mais destrutíveis ao mercado formal.
Em maio, todos os cinco setores pesquisados registraram saldo negativo de empregos em Paulínia, segundo o Caged. O fechamento foi puxado pelo setor de serviços, com 83 vagas fechadas, comércio (-78), indústria (-34), construção (-18) e agropecuária (-10).
No acumulado do ano, Paulínia já viu sumirem 1.167 vagas formais, resultado de 6.800 contratações e 7.967 desligamentos.
Foi o terceiro mês seguido de desempenho negativo, reflexo direto com a pandemia do novo coronavírus. O setor de serviços foi o que mais impactou, com a perda de mais de 882 vagas.