A Defesa Civil de Paulínia apontou que em janeiro de 2020 (1° a 30), o município registrou 192,1 milímetros de chuva, volume 3.8% menor que no mesmo período de 2019, com 199,6 milímetros. O recorde de dia mais chuvoso (período de 24 horas) ainda pertence ao dia 2, quando o índice pluviométrico alcançou 60 mm em 45 minutos.
Em janeiro, as precipitações deste ano, expõem a incapacidade de escoamento pluvial no município em algumas regiões, um problema crônico de quem vive nos bairros Jardim Planalto, Presidente Médici, Vila Monte Alegre, Bela Vista, Morumbi e São José, onde o volume de chuva se concentra e alaga ruas e avenidas.
De acordo com relatório do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), Paulínia registra baixa suscetibilidade natural para ocorrência de deslizamentos. A única preocupação são enchentes no rio Jaguari, na região do bairro Cascata, mas há monitoramento constante. O nível do rio Atibaia também monitorado.
O acompanhamento da previsão meteorológica e a medição dos índices pluviométricos instalados em locais estratégicos espalhados pela cidade contribuem no controle e monitoramento das situações que é fundamental para a prevenção de acidentes dias. O município conta com 4 pluviômetros (Parque Brasil 500 e Sabesp João Aranha), sendo dois manuais (bairro Bonfim e Departamento), que indicam o volume de chuva.
A “Operação Chuvas de Verão”, que começou em dezembro irá até 31 de março, tem por objetivo adotar medidas para redução dos riscos e desastres, além de minimizar as consequências das chuvas fortes e dos temporais recorrentes nesse período, podendo ser prorrogado, caso necessário.
Nesse período, aliás, é também reforçada ações de preparação, resposta e de recuperação, visando prevenir ou minimizar as consequências típicas geradas pelas chuvas, haja vista que o mais comum nesse período de chuva são inundações, alagamentos, vítimas de raio, vítimas de vendavais e granizo, além dos prejuízos aos serviços essenciais (energia elétrica, água, saneamento e saúde).
Em Paulínia, a Defesa Civil funciona 24 horas por dia, todos os dias, com equipes treinadas para atender a todo o tipo de ocorrência, desde queda de árvore até destelhamento por vendaval, enchentes, inundações e deslizamentos.
Fique atento ao refluxo de água durante as chuvas
Com as pancadas de chuvas de verão, as galerias pluviais ficam cheias e, se o volume de água ultrapassar o limite, a água volta pela tubulação, fenômeno conhecido como refluxo de água.
Vale destacar que a água da chuva não volta pela tubulação de esgoto, porque são redes coletoras diferentes. O Estado é o responsável pela coleta de esgoto, nas cidades onde a Sabesp opera, e as prefeituras são responsáveis pelas galerias pluviais que coletam a água da chuva.
Na maioria das vezes, o refluxo de água ocorre devido a lixos e objetos que tampam os bueiros, impedindo o escoamento. Caso isso ocorra, a prefeitura deve ser acionada.
Caso esteja construindo, evite cometer o erro de ligar o ralo diretamente à rede coletora de esgoto ou direcionar a calha para o esgoto. Em dias de chuva forte, evite abrir a caixa de inspeção para escoar a água e mantenha sua caixa tampada e em boas condições. Para diminuir casos de refluxo, a Sabesp também orienta os clientes no momento da ligação de esgoto.
Em casos de vazamentos, entre em contato com a companhia pelo aplicativo “Sabesp_APP“, e/ou nas centrais de atendimento pelos telefones 195 (Região Metropolitana de São Paulo) e/ou 0800 0550195 (municípios do interior e litoral).