A partir da próxima segunda-feira (1/3), Paulínia vai regredir da fase amarela para a fase laranja – a segunda mais restritiva – do Plano São Paulo. A informação foi dada no início da tarde desta sexta-feira (26/2), em coletiva do Governo do Estado no Palácio dos Bandeirantes.
Além da Região de Campinas, onde Paulínia está inserida, a 23ª reclassificação do Plano São Paulo mostra que as regiões da capital paulista (que integra a região da Grande SP), Sorocaba e Registro também regrediram da fase amarela para a laranja e se juntam às regiões de São José do Rio Preto, Franca, São João da Boa Vista e Taubaté, que continuam nesta fase. Dessa forma, 76% da população do Estado estará na fase laranja a partir de segunda.
Na fase laranja, é permitido o funcionamento por oito horas diárias, até às 20h, de todos os setores autorizados na fase amarela, com limite de 40% de ocupação. Nos estabelecimentos comerciais, está proibido o atendimento presencial da função bar – esses locais podem operar como restaurantes, com a oferta de refeições. Parques municipais continuam abertos.
Na coletiva, o Governo de São Paulo argumentou que a nova classificação se deve a um período de agravamento da segunda onda da pandemia, com o aumento da ocupação de leitos primários e, especialmente, de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados à pacientes com Covid-19 no Estado.
A nova reclassificação do Plano São Paulo aponta, ainda, que as regiões de Marília e Ribeirão Preto regrediram da fase laranja para a fase vermelha e se juntam às regiões de Presidente Prudente, Bauru, Araraquara e Barretos, que se mantêm nesta fase (15% da população paulista).
Apenas a região de Piracicaba apresentou melhora nos indicadores e progrediu da laranja para a fase amarela. Também estão na fase amarela as regiões de Araçatuba e Baixada Santista (9% da população do Estado).
“Nós precisamos pedir mais colaboração da população, mais resiliência, porque é um mês que vai ser muito difícil para todos nós. Nós já estamos exaustos, com muitos desafios na economia, a vacina chegando, a esperança chegando, mas ainda com uma pandemia crescendo e numa velocidade que nós ainda não tínhamos visto”, alertou secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Patricia Ellen.