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Paulínia vai receber 2.077 mil doses de vacina da dengue; imunizante é destinado a pessoas de 10 a 14 anos

Paulínia, município a 119 quilômetros de São Paulo, vai receber nos próximos dias 2.077 vacinas da dengue do Ministério da Saúde. Na região, outras 18 cidades também terão doses contra a doença. A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti (significa “odioso do Egito).

O imunizante é destinado a pessoas de 10 a 14 anos, público que concentra a maior proporção de hospitalização pela doença. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas. A previsão é que na próxima semana as doses redistribuídas comecem a ser utilizadas, a depender do processo de remanejamento próprio de cada localidade.

A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito. A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.

De acordo com o médico de família e da comunidade da Alice e preceptor da Faculdade Israelita Albert EinsteinMichel Duailibi, formado em pesquisa clínica e educação médica pela Harvard Medical Education, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, existem quatro subtipos de Dengue: DENV-1DENV-2DENV-3 e DENV4. O DENV-1 é o mais popular no Brasil e o que mais afeta a população, mas o DENV-3 é o que apresenta maior risco e traz consequências mais graves.

“A febre alta é o principal sintoma, que normalmente vem acompanhada por outros, como dores de cabeça, no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, além de fraqueza, perda de peso e vômitos. Sintomas como dores abdominais intensas e contínuas, vômitos persistentes, sangramentos de mucosas e manchas pelo corpo estão relacionados à forma mais grave da doença”, explica Duailibi.