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Polícia Federal prende em Paulínia usuário de internet obscura que divulgava conteúdo de abuso sexual infantil

Homem de 28 anos e preso em Paulínia e conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Campinas | Foto. Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal, em cumprimento a Mandado de Busca e Apreensão expedido pela 9ª Vara da Justiça Federal em Campinas prendeu, em flagrante, nesta quinta-feira, dia 26, um morador de Paulínia, de 28 anos, cuja posse foram encontrados fotos e vídeos com crianças e adolescentes em cenas de abuso sexual.

A investigação foi iniciada no ano de 2016 a partir de informação recebida do Órgão Central da Polícia Federal – URCOP/SRCC/DICOR, em parceria com a Polícia Alemã, com a notícia de que um usuário da rede GIGATRIBE utilizava-se de conexões na internet ou endereço obscuro (deep web) na cidade para divulgar e compartilhar arquivos contendo abusos sexuais de menores de idade.

Identificado o endereço e o possível criminoso, a equipe de policiais, contando com a participação de um Perito Criminal Federal, compareceu ao local e constatou que no local o criminoso efetivamente matinha em sua posse arquivos com conteúdo de pornografia infantil.

Foram apreendidos, assim, três HDs, um notebook, 11 mídias (CDs e DVDs), um pen drive e um aparelho celular que foi destruído na frente dos policiais pelo preso no momento das buscas em sua residência.

O criminoso foi conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Campinas, onde foi indiciado e preso em flagrante pelo crime do artigo 241-B da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), além do artigo 329 do Código Penal (resistência).

Considerando que o criminoso já foi investigado e preso pela Polícia Federal no ano de 2009, ficando três meses preso, e novamente estar na posse de diversos arquivos com conteúdo de abuso sexual infantil, a autoridade policial deixou de arbitrar fiança em sede policial e já representou pela prisão preventiva.

O material apreendido será periciado para confirmar a disponibilização e transmissão das imagens ilícitas pela internet, situação em que o investigado responderá também pelo crime do artigo 241-A do ECA, este com pena de reclusão, de 3 a 6 anos, e multa. Foto. Divulgação/Polícia.