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Polícia Federal vasculha sede da Transpetro em Paulínia

Operação Lava Jato apura pagamento de vantagens em contratos da Transpetro

A Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão nas cidades de Paulínia, Campinas e Salvador, São Paulo e Bahia, respectivamente, na manhã de hoje (23/3), a ação da 50ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Sothis II.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Juiz Federal Sérgio Moro da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR, que prendeu um ex-gerente da Transpetro, em novembro do ano passado, por suspeita de receber 7 milhões de reais em pagamentos ilegais e fazer repasses ao PT.

As medidas cumpridas relacionam-se com as investigações conduzidas no âmbito da 47ª fase da Operação Lava Jato, que apura o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos e atos de lavagem de dinheiro subsequentes em contratos da Transpetro.

Os repasses teriam ocorrido de setembro de 2009 a março de 2014, e foram revelados a partir de acordo de colaboração premiada de executivos da empresa de engenharia responsável pelos pagamentos, a NM Engenharia, de acordo com autoridades.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), um dos focos da atual investigação é a empresa do ramo de engenharia Meta Manutenção e Instalações Industriais Ltda, suspeita de pagar mais de R$ 2,3 milhões em propina para o ex-gerente da Transpetro.

Para o MPF, a empresa foi usada “apenas para esconder a origem ilícita dos valores”. As buscas e apreensões cumpridas nesta sexta-feira têm, conforme o MPF, o objetivo de colher material probatório para auxiliar a conclusão das investigações.

O site Notícias de Paulínia (noticiasdepaulinia.sp.gov.br) tenta localizar a defesa de Meta Manutenção e Instalações Industriais Ltda.