Embora a genética influencie em suas preferências, o fator socioeconômico pesa muito mais
Os mosquitos picam mais os mais pobres. A cidade de Matamoros, no norte do México, e de Brownsville, no sul dos Estados Unidos, são coladas uma na outra. Compartilham o mesmo clima. Mas um estudo sobre dengue mostrou que o município texano tinha uma incidência de 4% da doença, enquanto o mexicano tinha sete vezes mais.
O comportamento e os fatores socioeconômicos são os mais influentes quando se trata de doenças causadas por vetores — a forma de armazenar a água, de tratar ou não os resíduos, ou do uso de ar-condicionado, por exemplo.
As classes mais baixas sofrem mais. Mas mesmo em condições iguais, há outros fatores que podem levar uma pessoa a ser mais picada que outra: as diferenças genéticas.
Segundo pesquisadores, os mosquitos preferem aquelas que têm mais colesterol ou esteroides na pele, que emitem mais dióxido de carbono, como as grávidas, as que fazem exercícios, transpiram mais e produzem mais calor corporal, as do grupo sanguíneo O, e as que bebem álcool — especialmente cerveja.
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