Intervenção foi anunciada na tarde desta quinta-feira, 25/7 pela executiva estadual. Mesmo assim, os preparativos para a convenção desta sexta-feira, 26, continuam a todo vapor na Cãmara
Se o eleitor paulinense já estava em dúvida sobre o rumo do PSDB municipal para as eleições suplementares de Paulínia, a situação ficou ainda pior na tarde desta quinta-feira, 25/7, quando a direção estadual da legenda destituiu o então presidente, Sergio Adriano Zanovelo, e assumiu o comando do partido, mas não deixou claro como será a participação tucana no pleito que acontece dia 1º de setembro.
Membros do diretório municipal questionam Marco Vinholi, presidente estadual do partido, sobre a intervenção, já que na segunda feira, 22/7, uma comitiva de Paulínia esteve em seu gabinete e, segundo informações do vereador Edilsinho Rodrigues, líder de bancada da Câmara, Vinholi havia confirmado que a escolha do candidato seria uma decisão municipal, não havendo interferência estadual.
Mas, independente de quem está no comando do partido em Paulínia, a equipe do Notícias de Paulínia esteve na Câmara de Paulínia na manhã de hoje, 26, e constatou que os preparativos para a convenção está “à todo vapor”.
ENTENDA
Os boatos sobre a “queda de braço” dentro do partido tucano foram confirmados
com a intervenção estadual. De um lado, o ex-presidente Sergio Zanovelo, que
segundo informações de correligionários mais próximos, pleiteava a coligação da
legenda com o PPS, de Tuta Bosco. A intenção era formar uma dobradinha (Tuta prefeito
e Zanovelo vice) para a eleição suplementar.
Do outro lado, os demais membros da executiva, que sinalizaram a preferência pela candidatura própria do partido com o apoio à Du Cazelatto, nome forte da legenda em Paulínia. Com a falta de entendimento entre as partes, houve a intervenção.
Mesmo assim, há quem diga ainda que a “queda de braço” não teve nada a ver com a destituição do presidente local. Segundo alguns correligionários tucanos, a interferência no partido foi proposta pelo ex-prefeito José Pavan Júnior, que chegou a anunciar sua intenção ao pleito, mas está impedido pela Justiça Eleitoral. Dessa forma, a intenção seria lançar sua esposa, Lucila Pavan, ao cargo. Para isso, contaria com o apoio do deputado estadual Cauê Macris, considerado influente na executiva estaudal.
O Notícias de Paulínia tentou contato com a comissão interventora e com o presidente estadual, para mais informações, mas até o fechamento desta reportagem, não houve retorno.