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Rede Municipal de Saúde de Paulínia adere à Campanha contra Hanseníase

Campanha alerta população sobre a doença; há mais de 20 anos que a enfermidade tem tratamento e cura

A Rede Municipal de Saúde de Paulínia aderiu à campanha “Janeiro Roxo”, realizada durante o mês de janeiro pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), que visa conscientizar a população sobre a hanseníase. Trata-se de uma doença crônica, infectocontagiosa e que atinge a pele e os nervos periféricos.

A Hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecto-contagiosa que se manifesta por manchas no corpo com perda de sensibilidade ao calor e ao toque.

A transmissão da hanseníase se dá pelo contato próximo e prolongado com pessoas doentes sem tratamento por meio das vias aéreas superiores (pelo ar).

A hanseníase não passa por aperto de mão, abraço e carinho ao doente. São sintomas da doença: dormência nos pés, manchas ou placas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, caroços avermelhados ou castanhos.

Em algumas áreas do corpo há diminuição ou perda da sensibilidade à dor, ao calor e ao tato. A hanseníase tem cura, há mais de 20 anos que a enfermidade tem tratamento.

Quanto mais rápido o diagnóstico, mais fácil é o tratamento. Ao perceber a presença desses sinais e sintomas, procure uma unidade básica de saúde (UBS) para avaliação, pois a Hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito e oferecido pelo SUS. O tema da campanha nacional de 2018, escolhido pela SBH é “Todos contra a Hanseníase”.

A hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória. Os casos diagnosticados devem ser notificados, utilizando-se a ficha de notificação e investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Investigação.

Transmissão e tratamento

A transmissão ocorre por gotículas eliminadas no ar pela fala, tosse ou espirro. O bacilo penetra por meio das vias respiratórias e se instala preferencialmente nos nervos periféricos e na pele.

A hanseníase é curável e apresenta sintomas dermatológicos e neurológicos que facilitam o diagnóstico, sendo o mais comum mancha ou caroço esbranquiçado ou avermelhado com alteração de sensibilidade em qualquer parte do corpo, sendo mais comum nas costas, nádegas e membros superiores e inferiores.

Se não tratada precocemente, caso mais grave da moléstia ocasiona dano neural que pode levar à incapacidade física (mãos e pés) e cegueira. “O que muitos pacientes precisam saber é que quanto mais cedo iniciado o tratamento, mais rápida será a cura, com a diminuição dos riscos do desenvolvimento de qualquer deformidade ou incapacidade”, diz a médica sanitarista Mary Lise Carvalho Marzliak.