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Refinaria de Paulínia sofre parada de emergência

1º /11/2017

Redação

Paulínia (SP) – A Refinaria de Paulínia (Replan), da Petrobras, sofreu nesta quarta-feira, dia 1º, uma parada de emergência, a terceira registrada em 30 dias, que gerou uma nuvem formada pela mistura de gasolina, GLP e óleo diesel vaporizados, afirmou o sindicato dos petroleiros (Sindipetro), em nota à imprensa.

A fumaça, que podia ser vista a quilômetros de distância, assustou moradores da cidade e mobilizou o Corpo de Bombeiros. A Defesa Civil foi ao local e descartou o risco de explosões.

De acordo com o Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo, o Sindipetro, uma oscilação no fornecimento de energia da CPFL teria gerado falta de ar comprimido, o que ocasionou o descontrole na unidade de craqueamento da Replan e, como consequência, a reversão do fluxo de gás. Ainda com base nas informações do sindicato, a fumaça seria tóxica.

A nuvem escura se dissipava no ar há quase 30 minutos, quando a empresa tocou o alarme de evacuação das unidades. Os trabalhadores, muitos deles assustados, se deslocaram para o ponto de encontro. A situação foi controlada duas horas e meia mais tarde. O pessoal do administrativo foi liberado para voltar aos seus postos, mas a área operacional continuou esvaziada.

O que diz a Petrobras

A Petrobras informou que o problema levou à variação da chama da tocha que fica na saída das chaminés, fazendo com que ela se apagasse, o que ocasionou a fumaça excessiva. A estatal também destacou que não houve risco e nem danos para os funcionários e instalações.

O que diz a CPFL

Em nota, a CPFL, concessionária responsável pelo serviço de energia, nega que tenha havido oscilação de energia elétrica para a Replan, como foi relatado pelo Sindicato. “A empresa reforça que mantém monitoramento constante do fornecimento de energia para a refinaria e contato direto com seus representantes. A distribuidora reitera, ainda, que o fornecimento segue completamente normalizado na região.”

Atualmente, a Replan é a maior refinaria do Brasil, com capacidade para processar o equivalente a 415 mil barris de petróleo/dia.