segunda-feira, novembro 25, 2024
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Replan alcança recorde na produção de combustível para motores de navios

Todo o Bunker produzido pela refinaria em Paulínia é transportado por dutos até o Terminal de Barueri, onde é armazenado para ser enviado, também por dutos, ao Porto de Santos | Foto: Agências Petrobras

Unidade da Petrobras em Paulínia atinge a marca de 123 mil m³ em maio

A Refinaria de Paulínia (Replan), maior unidade da Petrobras em capacidade de processamento de petróleo, bateu em maio o recorde mensal de produção de Bunker 2020 – óleo combustível utilizado em motores de navios, com baixo teor de enxofre, ao atingir a marca de 123 mil m³ (123 milhões de litros). Esse número é 36% superior ao recorde anterior, de janeiro deste ano, que foi de 90 mil m³.

 O óleo combustível recebe esse nome devido à mudança no limite máximo para o teor de enxofre no bunker de 3,5% para 0,5%, que vale em todo o mercado mundial de refino e combustíveis a partir deste ano.

Foto: Stéferson Faria / Agência Petrobras

Desde o início de 2020, todo combustível para navios comercializado no Brasil e em mais de 170 países deve possuir teor de 0,5% de enxofre, em função da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios (Marpol). Adiantando-se a esse processo, a Petrobras comercializa o produto desde o ano passado.

A nova especificação visa reduzir efeitos da poluição ao meio ambiente, onde as mudanças começaram a ser debatidas após estudos demonstrarem que o transporte marítimo é o que possui as maiores taxas de emissão de enxofre.

Nos primeiros cinco meses deste ano, a Replan foi responsável por 12% de todo o Bunker produzido pela companhia. Considerando somente o mês de maio, esse índice foi de 22%. Todo o Bunker produzido pela refinaria em Paulínia é transportado por dutos até o Terminal de Barueri, onde é armazenado para ser enviado, também por dutos, ao Porto de Santos.