A iniciativa contará com 60 veículos até 2030 e abrangerá a frota responsável pelo atendimento à sede da empresa em Paulínia
A Rhodia, empresa líder global no setor de químicos essenciais pertencente ao Grupo Solvay, anunciou a substituição do uso de combustíveis fósseis por biometano no transporte de seus produtos. A Transportes Cavalinho, referência em transporte sustentável, será a responsável pela operação. O projeto contemplará a frota que atende à sede da empresa em Paulínia, a 119 quilômetros da capital paulista, onde está localizado o maior complexo químico do Brasil, que produz mais de 1,2 milhão de toneladas de produtos químicos anualmente.
O uso do biometano (gás renovável) na operação tem o potencial de reduzir em até 90% a pegada de carbono emitida por tonelada transportada por quilômetro, contribuindo para a meta global da companhia de reduzir em 20% as emissões de escopo 3 – emissões indiretas de gases de efeito estufa na cadeia – até 2030.
O lançamento oficial do projeto ocorreu em 1º de abril de 2025, e as operações terão início em 2026. Inicialmente, o serviço contará com uma frota de 20 veículos, devendo alcançar 60 caminhões até o final de 2030. Cada veículo terá autonomia para percorrer até 650 km. A iniciativa busca superar os desafios da infraestrutura brasileira para viagens de caminhões elétricos de longa distância, apresentando uma solução sustentável por meio do uso de biocombustíveis.
Essa ação integra uma estratégia mais ampla de sustentabilidade adotada pela companhia nas operações no Brasil, com foco principal na sede em Paulínia (SP). No ano passado, a Solvay anunciou um projeto voltado à adoção de caldeiras alimentadas por biomassa, substituindo fontes fósseis de energia.
De acordo com a presidente da Solvay, Daniela Manique, a companhia mantém um compromisso firme com o clima, que orienta todas as suas ações estratégicas e investimentos em novas fontes de energia, como o biometano – uma iniciativa crucial para reduzir a pegada de carbono da empresa. “A companhia está focada em avançar em direção à neutralidade de carbono, mantendo-se comprometida com a sustentabilidade e a inovação”, afirma a executiva.
A unidade da Solvay em Paulínia já alcançou uma redução de 95% nas emissões diretas das fábricas e nas emissões indiretas decorrentes do consumo de energia (escopos 1 e 2) desde 2005. Com a implementação dos novos projetos, espera-se que essa redução atinja 97% até 2027, consolidando a fábrica como uma referência mundial em produção química sustentável.
Matéria corrigida em 4 de abril de2025.
