Início Destaques Secretaria Municipal de Saúde promove campanha de doação de sangue

Secretaria Municipal de Saúde promove campanha de doação de sangue

Nesta terça-feira, 6 de dezembro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça a importância da doação de sangue e convida a população para participar da ação.

O Hospital Municipal de Paulínia (rua Miguel Vicente Cury – lateral da Escola Estadual Porphyrio da Paz) receberá das 8h30 às 12h, a última Campanha de Doação de Sangue de 2022.

Para doação, é obrigatória a apresentação de documento de identificação com fotografia emitido por órgão oficial (RG, Carteira Profissional, Carteira de Habilitação) e informação do endereço completo, incluindo CEP.

O doador deve ter entre 16 e 69 anos de idade, sendo que a primeira doação deve ter sido feita até 60 anos; pesar acima de 50 kg; estar em boas condições de saúde, além de estar descansado e alimentado, porém evitar refeições pesadas (gordurosas).

 Alguns mitos sobre doar sangue:
🔴 A doação de sangue não engrossa nem afina o sangue;
🔴 Doando sangue você não ganha nem perde peso;
🔴 Mulheres podem doar sangue mesmo no período menstrual;
🔴 Doar sangue não oferece ao doador nenhum risco de contrair doenças infecciosas. Portanto, você não corre risco de contrair AIDS ou Hepatite com a doação de sangue.

Homens podem doar a cada 2 meses, até no máximo 4 vezes ao ano e mulheres a cada 3 meses, até no máximo 3 vezes ao ano.

Para doar sangue você não deve: ter risco acrescido para doenças transmissíveis pelo sangue (ser usuário de drogas injetáveis e inalatórias, praticar sexo não seguro, vários parceiros sexuais ou ser parceiro sexual de portadores de Aids ou Hepatite).

Agora você já sabe, né? Da próxima vez que você receber uma mensagem por whatsapp de familiares ou amigos de pacientes internados, não pense duas vezes, aceite, há sempre alguém esperando a sua doação

O que é o sangue?
É um elemento essencial à manutenção da vida. Ele é considerado um tecido líquido que circula pelo corpo com funções como levar oxigênio e nutrientes a todos os órgãos, defender o organismo contra infecções e participar na coagulação. Vários elementos o compõem: plasma (55%), hemácias (glóbulos vermelhos, 40%), leucócitos (glóbulos brancos – 1,5%) e plaquetas (3,5%).

 Quanto sangue temos no corpo e quanto é retirado em uma doação?
Um adulto possui cerca de 5 a 6 litros de sangue em seu corpo, e a quantidade máxima retirada em uma doação é de 450ml. Vale lembrar que uma única bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas.

 O que são um doador “universal” e um “receptor universal” de sangue?
O tipo considerado “doador universal” é o O-, enquanto o AB+ pode receber de todos os outros tipos. A chamada compatibilidade sanguínea é sempre observada no processo de doação para evitar problemas de coagulação no receptor. Quando sangues de tipos incompatíveis se misturam, acontecem reações imunológicas entre as substâncias das hemácias (aglutinogênios) e do plasma (aglutinina).

No Brasil, os tipos mais comuns de sangue são A e O, que correspondem a quase 90% da população. O restante é formado por B (10% das pessoas) e AB (3%). Quanto ao Rh (positivo ou negativo), aproximadamente 85% das pessoas são positivas.

 Que casos necessitam de doação de sangue?
O sangue doado é utilizado para pessoas com doenças hematológicas variadas e câncer, pessoas que se submetem a cirurgias eletivas de grande porte e para emergências.

 Podemos doar sangue quantas vezes quisermos?
O limite de doações por ano é de quatro vezes para homens (60 dias de intervalo entre as doações) e de três vezes para mulheres (90 dias de intervalo). Esse intervalo tem o objetivo de proteger a saúde do doador.

Que testes são realizados no sangue coletado?
São realizados testes de tipagem sanguínea, triagem para Doença Falciforme (hemoglobina S), além de exames para hepatites B e C, HIV I, sífilis, Doença de Chagas e HTLV I/II.

Por que os hemocentros ressaltam a importância de ser transparente na entrevista realizada antes da doação?
Porque uma bolsa contaminada pode provocar sérios problemas a quem recebe o sangue. Algumas doenças graves transmitidas pelo sangue, como as hepatites B e C e a Aids, por exemplo, precisam de um tempo para serem detectadas em exames. Esse período é conhecido como janela imunológica e, durante essa fase, a pessoa portadora desses vírus pode apresentar exames negativos e, mesmo assim, transmitir a doença. Por isso, antes da doação, é importante consultar quem pode e quem não pode doar sangue, além dos impedimentos temporários para a doação.

Para onde vai o sangue doado?
O sangue doado nos hemocentros é fracionado e enviado aos hospitais e pacientes que estejam necessitando. Após ser fracionado, o sangue gera quatro hemocomponentes principais:

Concentrado de hemácias (CHM) – é a parte vermelha do sangue que contém as hemácias, células sanguíneas, responsáveis pelo transporte do oxigênio para todo o corpo humano.

Concentrado de plaquetas (CP) – é um componente claro, que contém as plaquetas, células responsáveis por um dos mecanismos de coagulação que impedem a continuidade do sangramento formando um tampão nos vasos sanguíneos.

Plasma fresco congelado (PFC) – é a parte líquida do sangue, clara e que contém fatores de coagulação responsáveis pelos outros mecanismos de coagulação, além da plaqueta.

Crioprecipitado (CRIO) – é um precipitado rico em fator VIII, fator XIII e fibrinogênio, muito utilizado para distúrbios de coagulação adquiridos por falta destes elementos.

Que tipo de controle se mantém sobre o sangue doado?
O sangue é rotulado de forma a permitir sua rastreabilidade (possibilidade de identificar a origem do sangue doado em caso de reações adversas no receptor), porém, preservando o sigilo do doador. De acordo com a legislação brasileira a confidencialidade dos dados dos doadores deve ser mantida em todas as fases.