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Teste do Pezinho auxilia no diagnóstico precoce de doenças raras em recém-nascidos

No dia 06 de junho é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, exame gratuito realizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e obrigatório por lei, que detecta doenças raras em recém-nascidos, como: anemia falciforme, fibrose cística e hipotireoidismo congênito, que pode causar comprometimento do desenvolvimento físico da criança e deficiência intelectual.

Com o objetivo de chamar a atenção para a data e para a necessidade dos pais ou responsáveis realizaram o teste em seus filhos, a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de São Paulo e a UNISERT (União Nacional dos Serviços de Referência em Triagem Neonatal), criaram o Junho Lilás, uma campanha de âmbito nacional com diversas ações que podem melhorar a qualidade de vida das crianças por meio do diagnóstico precoce.

Teste do Pezinho

O Teste do Pezinho deve ser realizado entre as primeiras 72 horas do nascimento e o 5º dia de vida do bebê e consiste na coleta de gotinhas de sangue do calcanhar do recém-nascido.

O teste faz parte da Triagem Neonatal, que abrange triagem auditiva, ocular, cardíaca e sanguínea. No Brasil, o exame foi implementado em 1976 pela APAE, que ainda hoje realiza 77% dos testes nos bebês nascidos na capital paulista, por meio do SUS.

Em 1992, tornou-se obrigatório no país e, quase uma década depois, o Ministério da Saúde criou por meio da Portaria 822, de 6 de junho de 2001, o Programa Nacional de Triagem Neonatal.

De acordo com o Ministério da Saúde, 2,4 milhões de recém-nascidos são triados por ano no programa. Somente entre 2012 e 2017, mais de 14 milhões de crianças foram triadas, sendo que neste mesmo período foram diagnosticados 17.410 casos de doenças cuja detecção foi possível através da realização do exame.

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