O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE/SP) negou um pedido de mandado de segurança feito pela Comissão Interventora do PSDB estadual. O presidente interventor, Rogério Mion, tentava derrubar uma liminar que mantém o Diretório Municipal sob o comando da executiva paulinense. A intervenção estadual no partido está suspensa.
A desembargadora Marisa Santos entendeu que o juiz de primeira instância é quem deve analisar o pedido. A Justiça Eleitoral de Paulínia já havia emitido liminar que autorizou a realização da convenção da legenda, que aconteceu na sexta-feira (26/7) e oficializou Du Cazelatto e Sargento Camargo como pré-candidatos.
Agora, de acordo com o Cartório Eleitoral, a Comissão interventora terá de esperar o julgamento do mérito, procedimento que não tem data prevista para acontecer e pode acontecer somente após o pleito.
Com a decisão do TRE, na tarde de hoje, 31, os representantes da legenda para o pleito suplementar registraram a candidatura no Cartório Eleitoral e poderão concorrer ao cargo de prefeito e vice-prefeito de Paulínia. Até o momento, o PSDB foi o único partido que registrou a candidatura para as eleições do dia 1º de setembro.
O PL (Partido Liberal) declarou apoio nesta terça-feira, 30, ao PSDB, formalizando a Coligação Paulínia com Atitude.
ENTENDA
Na última quinta-feira (25/07), o PSDB Estadual decretou intervenção na legenda local alegando que havia duas convenções marcadas na cidade. Assim, Rogério Mion, assessor do deputado estadual Cauê Macris, foi nomeado o presidente interventor. Ele desconsiderou a convenção marcada no dia 26/07 pelo grupo do vereador Du Cazelatto e marcou uma convenção para o dia 30/07. Representantes da legenda local foram à Justiça e conseguiram uma liminar que além de autorizar a convenção já anunciada, também suspendeu a intervenção da estadual, o que foi mantido pelo TRE na tarde desta quarta-feira, 31.