Conheça os nomes dos 94 deputados estaduais eleitos para à Assembleia Legislativa – Alesp
Em Paulínia, candidatos tradicionais como Campos Machado (PTB), Cauê Macris (PSDB), Edmir Chedid (DEM), Barros Munhoz (PSB), Rogério Nogueira (DEM) e Célia Leão (PSDB), não eleita, tiveram votação pífia nestas eleições de 2018, em relação as anteriores. O nome da vez foi a advogada Janaína Paschoal, do PSL, com 6. 808 votos.
Dos 73.150 eleitores aptos a votar em Paulínia, somente 58.175 (79,53%) compareceram as urnas, sendo que 4.597 (7,90%) votam em branco e 5.564 (9,56%) anularam o voto.
Os votos válidos contabilizaram 48.014 (82,53%) e desses 4.888 (10,18%) votaram em legenda. A abstenção na cidade chegou a 20,47%, ou seja, 14.975 eleitores não foram as urnas, conforme a Justiça Eleitoral de Paulínia.
Bancada estadual
A bancada do PSL (partido do presidenciável Jair Bolsonaro), alavancada pelos 2 milhões de votos da advogada Janaína Paschoal, vai liderar a composição partidária na Assembleia Legislativa de São Paulo com 15 deputados eleitos, sendo que não teve nenhum representante eleito na última disputa de 2014.
O PT, mesmo perdendo quatro cadeiras da eleição de 2014 ficará com a segunda maior bancada com 10 deputados eleitos. Teonílio Monteiro da Costa, o Barba, sindicalista com atuação entre os metalúrgicos do ABC, foi o mais votado do partido com 91.394.
O PSDB foi o partido que mais perdeu espaço na composição partidária, reduzindo sua bancada de 19 deputados eleitos em 2014 para 8. O PSB também perdeu três representantes, ficando com uma bancada de oito parlamentares eleitos.
DEM passou de seis para sete deputados estaduais e elegeu o segundo mais bem votado no estado: o youtuber Arthur Mamãe Falei que recebeu 478.280 votos. Ele faz parte do Movimento Brasil Livre (MBL) e defende projetos como o Escola Sem Partido.
O PRB aumentou a bancada de cinco para seis deputados, o PSOL de três para quatro, o PR pulou de três para seis, PP de três para quatro e Podemos de um para quatro. O PSOL trouxe novidades para a Assembleia Legislativa de São Paulo, como a eleição de uma bancada coletiva. Nove ativistas se reuniram em uma mesma candidatura, representada nas urnas pela jornalista Mônica Seixas. Eles receberam 149.844 votos. O partido também elegeu a primeira mulher trans na assembleia paulista, Erica Malunguinho.
O PV passou de seis para um, o PTB caiu de três para dois, o MDB de quatro para três, o PSD reduzindo de quatro para dois, o PCdoB de dois para um e o PPS de quatro para dois perderam representantes, mas mantiveram representação política.
O Novo elegeu quatro representantes, assim como PHS, SD, REDE e PDT que passarão a ter representação partidária com um deputado eleito. PRP, DC PSL perderam seus únicos deputados eleitos em 2014. Patri, Pros e Avante mantiveram cada um seu único representante eleito nas eleições de 2014 e 2018.
Nove candidatos eleitos têm trajetória ligada ao tema da segurança pública, como Márcio Nakashima, do PDT, que é irmão da advogada Mércia Nakashima que foi, assassinada em 2010. Márcio teve 38.081 votos. Os demais candidatos que abordam o tema da criminalidade levaram a patente – major, coronel, sargento, tenente – para as urnas.
Votos dos eleitos no Estado de São Paulo
Com informações do http://www.ebc.com.br/eleicoes2018