Em sessão extraordinária nesta terça (22), parlamentares julgaram improcedente denúncia contra Sandro Caprino, do PRB, por improbidade administrativa, desvio de função e quebra de decoro
Os vereadores de Paulínia julgaram improcedente nesta terça-feira (22), em sessão extraordinária, denúncia feita contra o vice-prefeito, Sandro Caprino, do PRB, por suspeita de improbidade administrativa, desvio de função e quebra de decoro.
A votação teve participação de 14 dos 15 parlamentares e todos acompanharam parecer que havia sido finalizado na segunda-feira (21) pela Comissão Processante (CP), formada pelos parlamentares Fábio Valadão, do PRTB, Loira Ferrari, do PSDC, e Xandynho Ferrari, do PSD. O único ausente foi Kiko Meschiati, do PRB.
Segundo parecer da Comissão, a decisão ocorreu por “ausência de fatos e provas capazes de configurar omissão por parte do vice-prefeito” no mandato. Durante as apurações, os vereadores ouviram sete testemunhas, incluindo o prefeito Dixon Carvalho, do PP.
Denúncia
O assessor especial e chefe de Gabinete do vice-prefeito, Márcio Rosa Santos, filiado ao PSDC, em denúncia, alegava que o vice-prefeito não estaria desempenhando as atividades do cargo e, à época, estava recebendo mensalmente R$ 7,7 mil sem ir ao Paço.
O processo pedia ainda que Caprino fosse afastado do cargo, tivesse direitos políticos cassados e que uma ação fosse proposta pela Procuradoria para reaver o valor pago ao vice no período contestado.
Defesa
Durante a sua defesa, à época, o vice-prefeito negou que tenha praticado irregularidades e mencionou existência de “uma guerra política” na cidade. Além disso, o vice-prefeito defendeu que mantém contato com secretários e a população.
“Não sou obrigado a atender ninguém, não sou obrigado a ir a Prefeitura. Só quando sou chamado pelo prefeito para assumir o lugar dele”, afirmou o vice.